Um universo ordenado sem razão. USA e Brasil. Samba e rock; futebol e política; saudade; novela; filmes e fotos. Opinião forte; humor; besteirol. Hillary '08.
Não sou Mangueira. Meu primo Hélio Oiticica era Mangueirense e subia o morro para passar seu tempo com o Cara-de-Cavalo, um bandido, segundo dizem.
Sou Salgueirense, a escola tantas vezes campeã nos anos 60, com pega-no-ganzê, que beleza a maconha nobreza que vem lá do Ceará, cantavam.
Ver o desfile na Tv era distração da família. Quando bem pequena íamos com a minha vó Olga para a Praça Saenz Peña ver o Salgueiro descer pra Praça Onze.
Tenho que dar a César o que é de César. A voz do Jamelão cantando o samba de enredo da Mangueira ouvia-se na Tv muito antes do carro com ele aparecer. Era o máximo. Dizem que era enfezado. Confiram.
Vou deixar aqui um linque do G1, deste vocês puxam outros. E deixarei dois YouTubes, um do Jamelão com a Hebe e outro da Estação Primeira desfilando em homenagem a Caymmi. Até amanhã, e segunda retomo as aulinhas. Neguin quer reclamar que não entende a gente USA; respeitemos o fim-de-semana.
G1 Linque - deste sigam para os outros. Agora confiram a Mangueira em 1987 em samba de enredo lindo, naquele mar de verde e rosa. Ah! Vejam a Hebe Camargo, aquela perua, dando em cima do Jamelão! Cliquem.
Vamos pagar um tributo à escola de samba do Jamelão, que será enterrado no Caju, amanhã, às onze horas. Septicemia, que bobeira. Vai lá torcer pro Vasco e ver se tem mais sorte.
Estou ouvindo de novo o LoveLife da Luciana e André Marmota. Este podcast sobre o Rio é imperdível. O grande senão é que eles vieram ao Rio quando o Botafogo jogou uma partida decisiva e perdeu. Acho que são pé-frio os dois. Por favor poupem o Glorioso da Estrela Solitária, meu, do Garrincha e do Vinicius. Luciana, que é da Amazônia, é fã de carterinha do Vinicius de Moraes. Para mim é uma sensação estranha porque ele vivia quando eu era adolescente. E mais, vi o Vinicius em "mangas de camisa", diria assim minha mãe, quando ele se apresentou no Instituto de Educação com o MPB 4, em 1967. O Poetinha assinou meu livro de inglês. Perdi o livro ou o daria para a Luciana. Acho que ele deve ter adotado na época o costume francês de não usar desodorante. Não foi na adolescência que curti a poesia do Vinicius de Moraes. Gostava de ler suas crônicas no jornal, qual deles? especialmente uma sobre a sua filha Georgiana, fã do Beatle Paul McCartney, o qual foi muito bem qualificado de Beatle de boquinha de chupar ovo.
Vou ao médico e volto já-já. É uma dorzinha de cabeça renitente. Volto mesmo. Distraiam-se com o LoveLife. Voltei. É sinusite e a otite é otite mesmo. Estava grilada porque depois da hidrocefalia a gente fica achando que tudo é hidrocefalia.
Eu era muito panaca e C.D.F. Fomos à Bahia (Salvador), as meninas do Santa Pústula. Aí, as avançadinhas arrumam uma visita não sei aonde que terminou em uma boate. Nunca havia pisado em clube, muito menos sem permissão dos meus pais, e nem conhecia os rapazes. Isso foi em uma praia deserta naquela época. Começou a tocar "I Started a Joke" dos BeeGees e eu comecei a chorar. Todo mundo veio embora muito arreliado. No carro um dos carinhas recitou um vinicius com aquela voz de cana rachada, fiquei mais pau ainda. Como sei que era poesia do Vinicius de Moraes? Bom, eu não lia poesia xaropinho de amor mas conhecia alguma coisa, não é assim, também.
Ligaram para o meu quarto n odia seguinte, alguém pedindo para falar com a Oiticica. Atendi, e a voz me perguntou se eu sabia onde iria. Surpresa, resond que não sabia. A voz me disse: -- À merda! -- e desligou. Soube através da telefonista de qual quarto vei oo telefonema. Nunca soube a autora do impropério. Bem feito, não é?
Vinicius de Moraes cresceu na minha estima à medida que envelheci. Nunca bati boca com Mommy sobre ele. Ela achava-o o fim da picada por beber, não respeitar o Itamaraty, essas coisas de funcionária quadrada. Quem fosse levar minha mãe a sério acharia que eu nasci do mistério da Imaculada Conceição.
Considero o Poetinha o maior diplomata brasileiro de todos os tempos. É simples assim. O Barão do Rio Branco pode ter conquistado terras para o Brasil. Vinicus de Moraes conquistou povos do mundo inteiro com as suas canções de tantos parceiros.
Hoje é o sétimo dia desde que minha mãe morreu. Era hora de partir. Ela partiu em paz. A missa, mais uma vez, será na Paróquia da Resurreição, Rua Francisco Otaviano 81, de acordo com o Google Map, 91, de acordo com o aviso ontem n'O Globo. É uma igreja cheia de cantoria, não dá pra errar. A Francisco Otaviano é a última rua de Copa e a primeira no Arpoador, Ipanema. Segunda às 18:00.
Perguntam-me sobre o caso da menina que caiu do quarto andar. Sem julgamento com jurados e juiz eu não dou pitaco. Há tanta criança perdida para o mundo. Vejam o destino trágico do ator de Pixote e do sobrevivente da Chacina da Candelária, que sequestrou o ônibus 174. Há um desenho tosco muito engraçado no Anderssauro, pra quem tiver senso de humor mórbido 8+
Recebi muitos e-mails, entre os quais destaco o do hazzmanazz, com outro poema da Emily Dickinson e o do Romullo Pontes, o qual conheço desde a série do "Tapa na Pantera." Por sua netiquette, resposta imediata, pois
-- A vida é uma só, companheiro, diz o poetinha.--
Dahmer, e André "Marmota". Cora Rónai, editora do G1 via Twitter.
André Marmota, Gabizago, e principalmente o Seth A. não deixaram a peteca cair na nossa rede anarchic_universedel.icio.us. Minha família aqui está indignada que não avisei antes. Antes nem falar ao telefone eu podia. Minha amiga que tem um filho bem "arrested development" me disse que não devo satisfação a ninguém.
E o jogo daqui a pouco? Que diz o MDSC? Não o consegui encontrar, o que é um mau sinal. O que eu sei e me lembro bem é de isso aqui.Até!
Vou dar a notícia aqui de uma vez, antes que o ti-ti-ti assole a coleção de blogs que há no país. Maldita seja este tal de mal de Alzheimer. Peço a vocês, bem no estilo gringo que me poupem cartões, telefonemas, queria morrer mas tenho os meus filhos para criar. Por motivos kármicos bestas, sou contra o direito ao suicídio. Minha mãe sempre detestou presente de bouquet de flores. Dizia que eram para os defuntos. Gostava mesmo de tirar mudinhas dos jardins da rua ou de cemitérios. Se fosse acreditar nela, nasci do Espírito Santo; aquela coisa horrososa, não é nada como nas estátuas. Homem é feio mesmo, tirando o Brad Pitt, que acorda de manhã bate no peito e diz -- Sou o Brad Pitt! Essa é do Craig Fergusson.
Zefa, Zefina, Jo Harris aqui, apaixonada pelo cinema, poligrossa e poligota, era tradutora dos mapas históricos no Palácio Itamaraty. Palavrão só o merda e shit, shit, shit, já idosa, quando a mandávamos voltar para o seu quarto. Dizia que ia ficar nele, "Bye, bye!" Voltava para a mesa, contudo.
Foi uma das primeiras advogadas na Universidade do Brasil, junto com Clarice Lispector, Rogério Marinho, sim daquela família Marinho, Alziro Zarur, que para mim parecia o que veio a ser o movimento evangélico no Brasil, Zarur, que tinha um programa de rádio e distribuía a sopinha do Zarur.
Mommy nasceu em Alagoas, foi despachada para um colégio interno em Fortaleza, onde viviam seus avós maternos. Bagunceira com seus pertences, as freiras a puseram na boca de um dragão aos pés da Virgem. Não sei se por teimosia ou disciplina auto-imposta. Segundo meu tio e padrinho ela ficou assim "ruim da cabeça" por ter estudado demais. Eu também, meu tio, eu também.
Teve alguns amores platônicos, comprava roupas baratas na "Orlontex" nunca em vermelho ou "cores de empregadas." Depois a "Orlontex" virou "Seleções Modas." Cuidou do meu pai, outro ir(responsável), a gente escolhe mesmo que nem Édipo, até o fim.
Gostava de se gabar quando havia visitas de cartógrafos internacionais. Chegava em casa gloriosa e dizia:
-- Achatei! Caguei no crânio!
Fugiu da casa dos meus avós americanos. Foi para o sindicato avisar ao meu pai e de lá NYC. Tinha endomitriose, diziam que ela era histérica. Foi operada quatro vezes, teve suas duas filhas com meio ovário, nasci de placenta prévia, um dos muitos dramas de sua vida.
Pensei que a salvaria para sempre quando a importei pra cá em 3 de novembro de 1991. Dizem que filho não deve morrer antes que os pais. Porra nenhuma. Quando meu pai morreu fiquei subindo pelas paredes como lagartixa profissional. Sou contra remédios calmantes. Quero a dor pública. Quero chorar lágrimas de esguicho como chorei esta tarde. (citações do Nélson Rodrigues.)
Reproduzo aqui uma poesia que o Poeta Laureado me enviou. Seu pai teria feito 88 anos em junho. É da Emily Dickinson. A tradução é minha, com uma ajudinha. E vida que segue, dizia o João Saldanha.
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The Bustle in a House O Ir-e-Vir em uma Casa The Morning after Death A Manhã após a Morte Is solemnest of industries É atividade a mais solene Enacted upon Earth -- Executada na Terra --
The Sweeping up the Heart Varrer o Coração And putting Love away Armazenar o Amor We shall not want to use again Que voltaremos a usar Until Eternity. Só na Eternidade". Emily Dickinson
Zefa,que era igual à sua mãe, que só ligava para os tripudos, outra allumeuse, dizia: -- Meu netinho é uma graça! Achava que era casada com Nicolas. Quem sabe? Em sua honra estou rezando mais ou menos o rosário. Faz tanto tempo. A missa no Brasil e anúncio, não faço idéia. Temos muito que fazer. Por favor, uso a cara-de-pau da Gringolândia, façam uma doação singela que seja aos órgãos que pesquisam Alzheimer, este mal que esvazia a pessoa completamente.
Mommy e Gabi em 2002, depois da nossa derrota no Congresso.
A Terra, nosso planeta ferradinho pela nossa irresponsabilidade, tem seu dia celebrado amanhã, para nós aqui. Google já colocou seu logo politicamente correto. Desocbri através da Gabizago, link abaixo.
Nossos links no del.ico.us estão cada vez melhores. Já passei uma idéia de arte para fazer um globo terrestre aqui. Cliquem e dêem vossas homenagens à terceira pedra a partir do Sol. Curtam o artista Stevie Ray Vaughn morto precocemente em desastre de helicóptero. Com vocês, "Third Rock from the Sun", composição de Jimi Hendrix.
O dia da morte do Dr. Martin Luther King, Jr. passou, praticamente. Meu dia foi ocupado, ainda tenho tanto e-mail pra ler e os dois podcasts que Luciana e o André "Marmota" fizeram, um deles dedicado a mim, peço desculpas às pessoas a quem devo e-mail, comentário, a gente faz o que pode.
Por exemplo, despeito a crise, queria passar no meu restaurante de sempre. Mas minha mobillidade piorou, asma idem-idem e voltamos para casa com as refeições para levar.
Neste interim, GHR foi dar comida na boca à sua avó, que faz fita na casa de convalescência e só bebe sua comida se o neto ou o Nicolas forem lá na casa e se la derem de colherzinha na boca.
Nossa vida familiar é convoluta.
Entretanto, gostaria de deixar aqui um vídeo muito apropos de uma parte de um discurso do Dr. Martin Luther King, Jr. sobre a guerra do Vietnã.
É aquela hora de sempre de chamar a gringuinha ou o gringuinho para ajudar na compreensão do inglês. Tocar pequenos trechos outras vezes também ajuda.
E nessa me despeço esperando porque brasileiro profissão esperança que amanhã seja um dia melhor para nós, nossos amigos e para o mundo. E eu, embora gringa de nascimento, com toda honra, de Manhattan, NYC, sou brasileira de coração. Confissão de tarde da noite, ainda às nove da noite losangelina. Com vocês o Dr. Martin Luther King, Jr.
É uma daffodil, que é uma flor amarela de um poema de amor clássico inglês.
Este post é para comunicar um pouco do que sei sobre o Coronel Wilson Britto, cuja família, originalmente do Acre, tive a honra e o privilégio de conhecer um pouco. O Coronel foi bucha de canhão na Segunda Guerra Mundial, como foram os brasileiros em geral. Também estudou telecomunicações em Washington D.C. Faleceu no domingo.
Um homem brilhante, foi o pioneiro da TV no Brasil. Em termos de rádio não sei quantos milhões de metros de fios de rádio foram instalados através de sua firma. Na TV, começou todas estações e saiu da Globo para preservar sua integridade assim como saiu do exército porque não se interessava por política; ou mais exatamente ainda: por total desinteresse por tudo que não fosse eletrônica e telecomunicações. Fez o curso secundário em Belém, para onde a família já tinha ido e veio para o Rio de Janeiro fazer a Escola Militar de Formação de Cadetes. Não tendo parentes no Rio, tornou-se amigo inseparável de dois colegas e irmãos: João Carlos e Hélio. Vivia socado na casa deles, tornando-se mais próximo à família deles que jamais fora da sua. Apaixonou-se pela irmã de seus dois amigos, Leda. Ela deu aula em escolas primárias por muitos anos. Sempre estiveram juntos, dedicados um ao outro e aos filhos, dois. Pela idade que teria o Coronel em junho, 88, vocês podem imaginar quanto tempo estiveram casados os dois. Sessenta e dois anos e meio!
Vi o Coronel Britto em 1997, quando passei na Rua República do Líbano para deixar minha mochila enquanto mostrava o Campo de Santana ao Gabriel, pra ele ver cotias. Gabriel não falava quase nada de português: sim e não. O Coronel se encantou com a pronúncia perfeita do meu filho. "Estrangeiro não sabe pronunciar 'não' !" É a última lembrança que tenho dele.
Desde domingo está transmitindo paz em ondas siderais.
Clique se quiser ouvir "Because" na gravação do filme "Across the Universe."
Hoje, dia 3 de janeiro de 2007, minha amiga de há 26 anos faz 47 em um hospital, e morre, finalmente vencida por um câncer de mama que teve em 1999, voltou acho que há dois anos, já em uma metástase para os pulmões e vias respiratórias. Os médicos haviam guardado o tumor para comparar se voltasse o ca. Era o mesmo.
É difícil para muitos compreender o que é perder uma amiga que esteve presente em momentos tão cruciais da vida de outrem. Uschi caiu na minha vida de repente, de um telefonema da Rodoviária, em uma noite chuvosa, através de um conhecido que havia feito a viagem no "trem da morte' para os Andes. Ela veio ocupar um lugar essencial de apoio depois que chutei meu ex- do apê. Morou comigo alguns meses, sempre de poucas palavras, porém espirituosas.
Todo mundo achava a Uschi esquisita porque usava um vestido longo de seda negro com estamparia, que foi de sua avó. Porque carioca é jeca, vocês me desculpem e fui jeca também. Um amigo lhe deu uma linda maçã para comer antes da travessia na Cantareira. Ela poliu a maçã e a guardou no bolso do tal vestido. Esquisito, né? Não, mentalidade cordeiro: jeca (Monteiro Lobato.)
Saíamos para um bar chamado Prudente Demais, quase na diagonal do Veloso(Bar Garota de Ipanema), um bar metido a besta, onde a música era legal, The Police, Ghost in the Machine, essas novidades do verão de 81-82. Nosso grupo era internacional. Um Libelu francês, uma negra do Harlem, professora, uma Libelu linda, sua irmã, idem, Uschi e eu. Não sei como havia tanto assunto mas havia papo até a madrugada, com o compromisso de aulas no dia seguinte.
Íamos ao Emoções Baratas, que durou só este verão, um lugar para dançar e beber. Conhecia um dos garçons, o que facilitava a entrada. Uschi dançava "esquisito" -- no melhor estilo punk de fingir dar porrada, como vejo nos filmes hoje. No Rio era "esquisito."
Aprendeu português praticamente só. Lia minha coleção do Pato Donald, Tio Patinhas, os Metralhas e sobrinhos. Gostava de ver o mar. A Bavária não tem mar.
Um dia trouxe um abacaxi da quitanda. Ai, cacete! Um abacaxi, quem vai descascar? Ela descascou o abacaxi assim como descascou os meus abacaxis metafóricos. Fui muito feliz com a pessoa que me ensinou que "Uma mulher precisa de homem como um peixe precisa de bicicleta." Antes de voltar para a Alemanha para seguir seus estudos me deixou 80 dólares, uma fortuna para mim. Dois meses de aluguel.
Foi para o Kenia estudar as línguas de lá. Casou-se com um Masai mas não deu muito certo trazer o Masai para a Bavaria. Teve uma filha e veio visitar no nosso apê em frente da escola,já em Santa Monica. A filha era levada da breca e bem alta para sua idade, uns dois anos, acho. Uschi permaneceu enigmática e impassível face aos desastres de J. Eu estava grávida. Fizemos turismo de pobre, tudo aqui perto. Venice Beach, Marina del Rey, e um luxo: o restaurante grego em San Pedro. Era verão e meu aniversário.
Uschi se tornou doutora em línguas africanas orientais e depois em ocidentais. Suas pesquisas de campo atrasaram suas publicações. Teve um filho francês e aprendeu francês fluente. Quanto ao marido disse: -- Às vezes o peixe precisa da bicicleta.
Minha amiga me ensinou uma frase intraduzível pois Sehnsucht não dá pra traduzir. "Ich habe Sehnsucht nach die." Ela me ensinou a ser estoica sem perder o sentimentalismo. Em sua casa, em 1999, tirou um álbum de fotos que lhe havia dado. Nem me lembrava disso. Mostrou as fotos, da minha NIkon, com um orgulho de quem diz: -- Vê? Não me esqueci. Estava careca, assustou o Gabi. Fomos a Munich, fomos à sepultura do Wagner e do seu cachorro em Bayreuth, e a dois castelos do Ludwig. Quando vi o castelo da Cinderela comentei: -- Ih, é o castelo da Cinderela! -- Uschi me corrigiu: -- O castelo da Cinderela é que é o Neuschwanstein.
Foi uma linda noite, lua cheia, jantamos no melhor restaurante do complexo da casa de ópera. O menu trazia a palavra mouse no lugar de mousse. Guardei-o. A ópera, sobre Ludwig, foi estupenda, melhor que Broadway, com um palco incrível. No final Ludwig afunda com seu cavalo na lagoa à beira do castelo. É bárbaro. São pequenos momentos que fazem a memória da gente refletir sobre a capacidade do ser humano para ser bom ou mau, compartir ou reter-se. Sabia que Uschi estava por um fio. Hoje é seu aniversário de 47 anos. Uma incelênça. Dra. Ursula Drolc, que resolveu ser linguista por causa de mim, imaginem, eu, que nunca fui nada academicamente exceto curiosa indisciplinada. Uschi, possuída pelo Wanderlu
st dos alemães, vai descobrir muitas pradarias e línguas celestiais.
Uschi em junho de 2003, no dia seguinte ao show da alemã oriental Nina Hagen. Nosso apê em frente à George Washington Bridge, imortalizada por Simon and Garfunkel em "Feelin' Groovy." Celebremos o fim do seu penar.
Quando comecei a ter problemas de teclagem, talvez há dois anos, digo problemas perceptíveis na mão esquerda, dois blogueiros se prontificaram para me ajudar. O problema era menos acentuado que hoje. Não havia programas para Apple. Um deles tenho até vergonha de chamar de "blogueiro" pois conheço o trabalho de Júlio Hungria, jornalista, desde jovem. É personalidade.
O outro me foi referido pelo Eudes da Rapadura Açucarada. É o Rodolfo Castrezana do blog de mulé boa e outras novidades, Omedi.
Quero agradecer aos dois a qui, pois fatalmente eles lerão o link no technorati.com. Sou seguidora do blog Blue Bus desde sua tomada de posição relativa à maracutaia(palavra minha) PAN e malvados do Andre Dahmer. Espero que o ano que vem seja mais doce para a parceira do Julio, Elisa Araújo.
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