Sexo

02-07-2008

Os posts sobre a palavra Fuck e derivados # 1, por Nicolas Rouquette

Recebi um mail de um fã (?) que tem business de aulas de vários idiomas. Não é compatível com o que aprendi ao longo de 23 anos de ensino de inglês, no Rio de Janeiro para todas classes sociais, na U.S.C. em redação para a pós-graduação estrangeira durante meu mestrado em linguística, nas escolas primárias durante 13 anos. Minha cartilha, para quem se interesse em aprendizagem de línguas, está no site do Dr. Stephen Krashen, no Anarchic_Universe.

O Krashen é genial. Entre outras coisas que prega, a leitura é indispensável, a motivação intrínsica, o aprendizado através de respostas físicas, o cara é genial, mesmo. Pena que muito do que escreve é citado sem ser lido. O link do site mostra em português uma síntese dos elementos de sua teoria e uma foto do meu melhor professor universitário.

O Universo Anárquico® tem leitores de fina sabedoria, intelectuais a quem devo muito respeito. Não sou intelectual, sou muito escrachada para tal. Há os óbvios- ululantes, o Professor Avelar, o Milton Ribeiro, o
Poeta Laureado, minha responsa é muito grande para apresentar uma série de posts sobre a palavra FUCK.

Comecei por ler um dicionário enciclopédico. São 32 páginas de Fuck e expressões relacionadas ao Fuck. Hoje posso dizer que a palavra tão com cara germânica, em verdade, em verdade vos digo, vem não só de línguas germânicas mas também do francês foutre. Com certeza não deriva de acrônimos, não é uma composição de F.U.C.K. Seguiremos em breve na telinha mágica do Universo Anárquico® !

05-05-2008

Ronaldo e travecos, por Nicolas Rouquette

Estava conversando com o Romullo, o dono do Blog do Noel, logo aí à direita do post. Ele se queixava de ter perdido vários assuntos escandalosos, tipo o carinha que encestou suas filhas em um porão e lhes fez mal durante um montão de anos. Ou, sei lá, esses assuntos de probloggers: mulé melancia, sensacionalismo barato. Ah, o Ronaldo, aquele que diz que é branco, segundo me juraram pela-mãe-mortinha, encontrado com uma traveca vestido com a camisa do Flamengo. Aquele que casou com a modelo de boquinha de Pato Donald.
No meu perfil,também à direta, digo que cada um sabe do seu pipi ou sua periquita. Este tipo de assunto me interessa tanto quanto nepotismo musical. Nepotismo musical, segundo Fernando, é parente de gênios da música virarem músicos. Por aí.
Romullo não perdeu nada. Ele é um blogueiro que trabalha pacaramba, gosta de me sacanear por causa do meu Botafogo. Não vou ficar chorando. É vida que segue. Valeu. Pelo menos o Botafogo não tem jogador negro se dizendo branco que goste de traveco.
Como reconhecer traveco? Simples. Olhe para as canelas. Se são grossas, toque na peruquinha que eles grudam no emplastro sabiá. Surpresa! Um baita cobrálio te espera. Há gosto para tudo nesta vida. Regale-se com sexo anal (Bleargh!) ou oral( bleargh! Flegma shmegma, gosto de água sanitária.)
Até mais!
Stars and Stripes Forever. Marching Band da USC. Por quê? Por que não?

09-03-2008

E quem não usa verde no dia de São Patrício?, por Nicolas Rouquette

©Tina OIticica Harris- fotos e texto do Universo Anárquico®

Nos EUA, para fazer de conta que não somos racistas, temos os dias de certas etnias celebrados com mais alegria que nos países de origem. Dia de Colombo, São Genaro, e assim vai. Assim é com  o Cinco de Mayo, a revolta dos indígenas liderados pelo padre Hidalgo contra os franceses, onde um tatará-algo do meu marido morreu à beira do rio em Puebla. Outro grande dia mexicano é o da independência, 16 de setembro, proclamada pelo Benito Juarez: -- El respeto al derecho ajeno es la paz. E o menor mês do ano gregoriano é o mês dedicado aos Afro_Americanos.

Acho que a batelada de perguntas sobre o dia de São Patrício só pode ser de várias pessoas que se amarram em determinados irlandeses, como o Daniel Day-Lewis, que se diz irlandês. Então façam assim. Encontrem o belo ator, sem que estejam usando verde. Aproveitem o horário noturno, onde todos os gatos e gatas são pardas e os irlandeses estão embriagados. Acerquem-se do Daniel Day-Lewis, graças aos céus sem aquela minhoca negra sobre seu lábio superior e no mínimo vocês levarão um beliscão: SPOILER -- 
No máximo ele vai clique chupar seu milk-shake  clique e jogar boliche com você.clique END OF SPOILER.

A Irlanda está na moda. Não sei bem o quê é. O blog de música irlandês onde comento, Nialler 9, o Nial é mais chegado em hip-hop. Agora começou a dar um destaque à música psicodélica, tipo Os  Mutantes, Fiery Furnaces. Meu amigo que segue tudo que está por dentro em NYC disse que ele também curte música psicodélica.  Então vou  deixar um video de "Tropical Iceland" composição e performance dos Fiery Furnaces.
Como sempre, amanhã há nossos links del.icio.us. de música a tech. Chega de bloguices, vocês não acham?  Lembrando que sempre se pode dar uma forcinha a um blog totalmente independente, inclusive de MSN. Assinem, promovam o blog Universo Anárquico, o único, ao que parece, que não é xiitinha, de alguém que levou gás lacrimogênio e padeceu nas salas de aula durante 23 anos. Se quiserem levem o banner também. Só não levem minhas pregas. Por favor. E para meus amigos Flamenguistas, aí vai. Cliquem, por favor.

08-03-2008

Gosto de uns; desgosto de outros, por Nicolas Rouquette

• natipunk me manda um Twitter para que eu leia o seu post. Não entendi e passei da era blogs juvenis. não sou mãe da natália.

•poderia ser avó. Mas graças aos céus não o sou. Leia o post aqui.

• Sim, me ofendo facilmente. Imaginem ter sido provocada desde 17/08/05, ter tido meus blogs invadidos e ainda ser perseguida pelos "Blogueiros do Orkut"? Um grupelho de cyberbullies encobertados pelo meu patrão, Google.

•Imaginem uma vida limitada por doenças várias desde julho de 1999?  Claro que antes viva que morta. Antes PR 4 que nada. Antes AdSense que pop-up windows.

Antes Mac, que é sexy, que PC.

• Vários blogueiros me perguntam se a pessoa no alto da Pedra da Gávea sou eu. Sou eu mesma. Bonitinha, né? Sem dieta ou anorexia ou bulimia. Sete anos depois da foto do meu banner. HIppie/Libelu limpinha.

• Pediram receita para dar o rabo limpinho. Há umas garrafinhas plásticas que quem quer dar o rabisteco  ou vagina limpinha enfia nos ditos cujo. É como se fazia na época daquela  bolsa de borracha cheia de água gelada ou quente para acalmar o estômago. No Brasil não sei. Passem um mail para a redação.

• Outro lance muito nojento é a falta de higiene antes de transar. Cara, aquela xotinha com gosto de bacalhau, e até restinho do papel higiênico? E pênis com prepúcio e glande coberta de flegma-shmegma?  Eu não. Vejam um blog estilo Twitter, muito hilário, http://lavadinha.blogspot.com/  É do de que jeito? do Gabriel Doscht.

•Natalia também diz que quer publicar um livro. Querer todos querem. Ser publicado é que são elas. Uma pessoa que prefere passar seu tempo no orkut não leva chance. É só opinião.

• Fiquei muito chateada com esse ataque gratuito, não sou a Hillary, que tem é estômago para aguentar essas "pessoas" que a atacam. Espero que em breve a hidrocefalia vá embora e eu possa andar em longas caminhadas como fazia.

• Mesmo com minha hidrocefalia a gente dá um jeitinho, que casal que vira "amiguinho" tá com nada.  Contato físico é essencial.


• Como diria o Javier Barden ou o Almodóvar: me cago en la cabeza de tu madre, del padre, de la iglesia, del mundo.

•Em 1977, aos 25 anos, Libelu bem xiiitinha, no alto da Pedra da Gávea. Abaixo, aos 30 e tal, antes de ir para os Esteites em 1985 fazer meus mestrados.
©Texto e fotos Tina Oiticica Harris


Photo

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28-02-2008

Você sabia?, por Nicolas Rouquette

• Que mesmo inativa, herpes está presente em todos nós? Evite beijar ou chupar pessoas com as bolhinhas de herpes ou com feridinhas nos lábios(todos possíveis) pois herpes é contagiosa. Uma vez tendo os acessos de herpes, bolhinhas, feridas, para sempre os terá.

• Que há mais bactérias e germes em um aperto de mãos  e possibilidades mortais que em uma mordida de cobra? É, meus amigos, de acordo como maior doutor em tratamentos de infecção, Dr. Elias Goldstein.

* Que aquela trepadinha com o tremendo bofe que bailava como um príncipe, digamos, como John Travolta, pode passar SIDA? O Brasil tem um número altíssimo de mulehres infeccionadas através de sexo supostamente heterossexual. Hepatite C, também. Camisinhas Universo Anárquico®, deslizam bem, 5 pila mais postagem.

(segue)  Abaixo, Tina, eu mesma, em setembro de 1977, no alto da Pedra da Gávea, cortesia Image Google. Sem academia ou anorexia ou bulemia. Puros exercícios de subir os andares da FAU-UFRJ por um mundo melhor. É o REio de Janeiro, a cidade mais linda do mundo, do alto da Pedra da Gávea. Volto mais tarde.

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23-07-2007

Médica? Deus que me livre!, por Nicolas Rouquette

Juro que hoje pensei na preceptora do J.R. Leite.  Quem nunca ouviu falar nesta russa vingativa, que vá ver aqui. Vou confessar meu amor pela Rússia, independente de credo político.  Gosto da comida, gosto da literatura, gosto de como eles se amarram em jogar conversa fora da bacia. Até da música eu gosto. Rússia=USSR, pois muitos dos gênios são da Ucrânia.

La_chatte_est_cach

Ah! Essa Doutora que me "examinou" hoje, cruz-credo!  Ela sofre do mal de médicos especialistas super-bem-sucedidos. Podem saber muito mas sofrem de grosseria brutal ao lidar com os pacientes que os buscam justamente por eles serem os únicos super-especialistas.

Cheguei na Dra. Wulka e ninguém perguntou por um histórico. Entra a Doutora Wulka, até que bem apessoada.

--Qual problema? ( Não há verbo ser em russo.)

-- Não consigo me livrar da inchação. Será que são fotos de cabaços? (Parece que as buscas do meu blog me subiram à cabeça.)

Dra. Wulka segue com seu questionário.

--Desde quando a inchação?

--Desde o primeiro turno do Vulva em 2002. Estava descendo as escadas do Palácio do Catete e...

-- Só falta dizer que viu velhas trepando e muitos homens pelados. Era uma russa a la Gogol.

-- Niet, Dra. Wulka. Deste palácio fui ao Paço Imperial e na saída...

--Viu um monte de vídeos curtos de #%^&^*^*$#R*. Sexo.

-- Niet. Fiquei inchada e daí nunca mais desinchei.

Ela se aproximou e eu temia o pior. Tocou minha clavícula, parte do diagnóstico de fibromialgia.  Declarou peremptoriamente:

-- Você não tem fibromialgia. Quem disse pra fazer sexo anal?

-- EU?? Fiz sexo URAL . Ê-ê, tá me estranhando, Doutora?

-- Quero saber se alguma mulher na sua família tinha ancas largas como você.

--Quer me comer? Niet. Minha babushka tinha ancas largas. Aliás, as duas. Minha mãe, não. E eu tenho bundão. Mas não ancas largas.

Já se tinha decidido sem ler uma linha do meu histórico, que inclui câncer de seio, os dois, asma, neuropatia, e agora os tremores e miastenia mais o diabetes mais a desordem bipolar, a qual o Reinehr diagnosticou muito bem, declarou em alto e bom tom, depois de tocar as partes doloridas de minhas pernas:

--Você tem linfodema, é genético, não tem cura, tem que fazer dieta de 1000 calorias e exercício.

--Mas se não posso andar porque estou toda ralada.  Quer dizer, a miastenia. Os tremores.

--Você faça dieta de 1000 calorias, corte o leite as batatas
(sempre as putas das batatinhas.) Nada de sal.  E exercício. Vá nadar. Bicicleta estelionatária.

--Doutora, tenho artrose nos joelhos e um deles tá com menisco bichado.  Fica com o Jorge todas as noites.

--Não há nada mais que possa fazer. Vejo você em seis meses.

Passamos na recepção e deixamos 300 dólares. Quem acha que russo não fode bem, tá enganado, hein, bem?
Amanhã, a endocrinologista.

Aí, uma banda polilíngüe Teapacks -- Push the Button

07-07-2007

Sádicas ou masoquistas?, por Nicolas Rouquette


Vamos à minha estorinha de hoje.  Vejam que almocei salmão, aspargos e as putas das batatinhas, escassas (vocês não conhecem a piada? Ah, conto outra vez) acompanhados de uma saladinha com tomatinhos e molho vinagraitte made by Dr.Rouquette, quando resolvi dormir.  Puxa, cheguei do hospital, abri um trocentão de mail, escrevi e bom, fui fazer minha sesta.

Nisto, no que estou dormitando, ouço sons.  Aguço o que resta da minha audição baleada pelas décadas de rock 'n' roll.  São vozes!  Parecem falar alemão.  Ainda bem que durmo com meu iPhone(nada como adoecer) e seu tradutor instantâneo; é extra.  Não é que são minhas pregas anais discutindo se são sádicas ou masoquistas segundo uns Freudianos? Segundo Freud o problema é a mãe (dele.) E é alemão que falam as pregas, pois esta é a língua da filosofia, segundo Caetano Veloso.  Fico quieta.  Umas dizem que sou generosa, logo, masoc. Outras dizem que sou chegada a uma retenção, logo sádica. Nesta discussão, as pregas abrem e fecham as guardas continuamente.  É tudo ar, claro. O quarto fica empesteado.

Levanto-me. Corro ao banheiro. Diacho de discussão estimulante! Ou isso ou o óleo de canola.

Moral  da estória: Sempre conte suas pregas.  Não deixe que elas contem nada. Muito Bocage antes do almoço não dá certo. Quem é Bocage?

Ah, recomendo o Inagaki, a estorinha. Danilo Debiazi. Gabriela, W1zard, B12 Partners, Freakytopia, Anarchic_Universe, Gabriel.  Não deu pra ler todo mundo.  Ah, sim, é claro, Manual da Inércia, muito hilário e criativo.


Cheguei dia 6 de julho em casa.  Aniversário do Mutante Arnaldo Dias Baptista. Quantos anos ele tem?  Cara, não sei.  Rita faz sessenta este ano, dia 31/12. Arnaldo acho que fez 58 e Sérgio deve estar com 53 ?  Que importa, o corpo pode fazer barulhinhos estranhos. Desde que troquemos o óleo regularmente, estamos jóia.

É que me lembro de aniversários facilmente.  E o meu é média aritmética entre a Revolução Paulista e a Queda da Bastilha.  Faço 55 anos.

Antes que me esqueça, quero dar a palinha do http://aindanaoestaescuro.blogspot.com/  blog do Samuel Úria, que tem uns setenta anos, quem sabe sessenta e nove como eu no Orkut?  Mais juízo que eu ele tem.

Este nem sádico nem masoquista; sonhador, simplesmente.  Don Quixote direto do Circo Voador na Lapa.  Chama-se assim porque muito cabacinho voou durante os shows fodásticos nos anos 80.

31-05-2007

Não jogue seu spam fora; leia antes,, por Nicolas Rouquette

Este é o terceiro post de hoje: links, Zappa, e este, que será um de uma série.

Um gaúcho aparece na delegacia todo ferrado, nu, de botas e chapéu. E nada mais.

O delegado de polícia pergunta como ele tem a coragem de aparecer na delegacia assim;  nu, de botas e chapéu.  Não é casa de Noca nem da mãe Joana.

O gaúcho pergunta:

-- O senhor não viu aquela ruiva, peitudinha e bundudinha? Aquela mesmo.  Pois é.

Suspirou e secou sua fronte com um lenço imaginário.

-- Estávamos  em um motel.  Ela me desafiou. Tirou a blusa. Disse que tirasse eu a minha também. Tirei.

Gotejava sua fronte.  Seguiu.

-- Disse que tirasse as bombachas enquanto ela tirava a saia.  Assim foi.

Suspirou.  De novo e de novo.

-- Tirou suas calcinhas e eu minha cueca.

Quase chorando, pois os brutos também têm sentimentos, contou:

-- Disse que eu fosse à luta.  Saí como estava, enchi um mano aí de porrada; agora ele está em pelotas e eu aqui.



Até+! Trilha: Eu não sou biatch naum!

A ruiva em questão é um personagem recorrente na tira Malvados, bem gostosinha mesmo.  Vista na tira # 999 e em outras.  Parabéns pela tira #1000 ao Dahmer.

15-05-2007

Fight On - do Rio para USC, por Nicolas Rouquette

Yuna acordou atrasada.  Antes de correr pro ponto de táxis, bochechou Cepacol pra disfarçar o gosto de cabo de guarda-chuva na boca, muito Bloddy Mary, depois cerveja... Todas as noites batia ponto no Lord Nelson, um bar restaurante onde conhecia os garções.  A língua dominante era o inglês britânico. A decoração fazia  um efeito original: velhos livros em estantes rodeavam o bar.  Era do estilo Exército da Salvação: nada combinava, tudo era velho.  O efeito era de tradição sem família nem propriedade.

Chegava no Bar Nelson depois da última aula. Tomava sopa de tomate, Bloody Mary e cerveja, de vez em quando.  Nunca acontecia nada mais pitoresco que um chato bêbado ou um bêbado chato.  Dá pra dizer qual a difereça?  Batia papo com seus amigos.  Entrava só e só saía, um pouco cambaleante.

Anos depois seu amigo Doutor Oak gozou de sua cara:

--How do you expect to get laid?  It's a gay bar!--

Ele devia saber.  Ele sabia de tudo.  Ou quase tudo.  Ela suspirou fundo.  Que droga esse mau-hálito emocional de recém-separada.  Sempre gamava por gays, de George Michael, ao Doutor Oak e outros e outros.  Era o que ele chamava de fag-hag antes do politicamente correto cortar tudo que  pudesse ofender  as  minorias.  Doutor Oak  contou-lhe sobre Divine, Reefer Madness, sobre o mundo da contra-cultura coisas de que o diabo duvida.  Ajudou-a  no seu processo de ingresso para as universidades dos EUA.  Até escolher as três onde deveria mandar seus papéis escolheu. Só disocrdaram da sua escolha de namorado, mais tarde. Yuna não gostava do Doutor Oak.  Ela queria ser o Doutor Oak.

Entre as três universidades, Bloomington-Indiana, Stoneybrook-SUNY e a University of Southern California, escolheu a USC.  Escolha aprovadíssima.  Só tinha estrelas no departamento de línguistica.  Tinha recebido oferta de bolsa em todas.  Los Angeles é Los Angeles, estrelas da linguística...

Encontraram-se, ela de férias no Rio ele de volta da Arábia Saudita em julho de 1986. Ele usava mangas compridas, trazia um moreno chamado Jorge de acessório, estava de mau humor.

Yuna já estava de cacho com um francês com cara de baiano.  No dia seguinte ao Natal de 1987, quando voltavam ela e seu noivo  com o anel de noivado, ela toda prosa, anel no cartão, anel no dedo, o telefone soou. Achou que fosse sua tia gringa palpiteira pra saber quanto tinham gasto.

Era a Jeri, amiga do Doutor Oak, direto de Chicago.  Ele tinha morrido de pneumonia, causa oficial.


P.S. Muitos não entendem o porquê de futebol e outros esportes e música. USC é uma universidade particular.  Cada matéria pode ter 6 unidades/créditos.  A unidade custa pelo menos mil dólares.  Casa e comida à parte, calculem vocês.  Muitos dos integrantes da banda são de origem humilde e recebem bolsa.  Na música "Fight On" a segunda parte, alegre, é dam, damdamdamdam...

A piadinha do baú é:
What do you call one stupid person? 

Dumb

And 30,000 stupid people?

Dam, damdamdamdam... (cantarola  o "Fight On" - a letra b depois da letra m é muda.


Boa noite ou boa madrugada ou bom dia para todos?

22-03-2007

Um americano em Paris, por Nicolas Rouquette

Pois que estavam gozando as férias de suas vidas John e Susan Grossly.  Filhos criados, bodas de prata passadas, finalmente realizavam um sonho: visitar a Cidade Luz, a torre Eiffel, Montparnasse, le boulevard Saint Germain, estavam com suas cabeças em torvelinho, mais sarandados que mariposas em torno de uma lâmpada.
Uma tarde cinzenta, pois infelizmente é assim o clima de Paris, a Mrs. Grossly se desculpa e vai tirar uma sesta.  Ah, a oportunidade de ouro que se apresenta ao Mr. Grossly, que o dia que aparecer homem direito pegam pra Cristo, de novo. Mr. Grossly sabia através de suas leituras da existência de uma rua só de senhoritas fáceis.  É a tricentenária rue Saint Denis, que já começa a esfolar homem cretino na saída da gare du Nord, uma das quatro centrais de trem parisienses.
Sem medo de gonorréia ou de chatos ou de qualquer outra doença venérea, lá vai o gringo pra rue Saint Denis.  A oferta é vasta.  Umas aparentam experiência excessiva, com seus peitos batendo nos joelhos, lábios puxados de tanto ... vocês imaginam.  Outras são jovens demais, dariam a impressão de que estaria comendo sua filha.

Quase no fim da rua viu uma ruiva espetacular.  Cinturinha de vespa, peitos de Scarlett Johannsen, biquinho de Brigitte Bardot. Pernas longas como as de Uma Thurman, bundinha como a da ... bem, não se pode querer tudo.  Mas tinha sardas, como a Liv Ullman, seu amor de adolescência.

Aproximou-se da senhorita, que examinava sua bolsa de um metro por 80 centímetros, como se não soubesse das más intenções do gringo.  Perguntou o gringo quanto era.  A senhorita de péssimas intenções lhe disse que fazia negócio por 150 dólares.  Mr.Grossly retrucou indignado:

--Cento e cinqüenta dólares!  Quê isso, dou-lhe trinta e olhe lá.

Os trinta dólares do Mr. Grossly não compraram nem dez minutinhos com o jaburu mais velho e decadente  da rue Saint Denis.

Voltou ao seu hotel, um hotel simpático, onde  vários de seus compatriotas haviam pernoitado.  Saiu de noite com sua esposa, andavam pela Place du Vôges, onde morou Victor Hugo, mas pensava ele "Foda-se o Victor Hugo e os Miseráveis e o Corcunda de Notre Dame."  Estava submerso em pensamentos carnais.  Nisso vêem um restaurante mínimo de comida do sudoeste francês. "Ah, ao menos isso..."  A espera era longa, diziam que l'Oulette valia a pena.

Quando finalmente entram no minúsculo restaurante quem está lá?  A ruiva com um senhor avô do Matusalém.  Ela olha bem pro Mr. Grossly, funga uma fungada de fim de carreirinha, faz um biquinho de desprezo e diz:

--Voilà, Monsieur,  é isso --e meneou a cabeça em direção à Madame Grossly-- é isso que o Monsieur compra com seus trinta dólares, humpf.

No dia seguinte Mr. Grossly estava na joalheria Cartier, com Mrs. Grossly.  As jóias são a penitência dos homens com culpa no cartório.

Blossom_spring_07

(Adaptado de um livro que sumiu daqui e não existe mais, Jokes for the John, autor desconhecido, data de 50/60.)

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