Um universo ordenado sem razão. USA e Brasil. Samba e rock; futebol e política; saudade; novela; filmes e fotos. Opinião forte; humor; besteirol. Hillary '08.
Conta-me a Dindinha do meu filho, Lizzie Bravo, que sua filha, Marya Bravo, atriz e cantora, está fazendo o maior sucesso . O show tem lotação esgotada diariamente. (Deve haver alguma maneira de comprar entrada no país do jeitinho.) Pessoas de todas as idades vêm não só ver o show mas cantar suas canções, também. O show é todo musical.
Deve ser emocionante ver sua filha, Marya Bravo, cantar com o elenco a canção que realizou o sonho de Lizzie Bravo, Across the Universe. Cliquem, por favor, para ouvir um medley Beatles. Obrigada.
Um dia de sua vida solitária, trancafiada em sua mansão totalmente capitalizada pelo banco, Preta Preta Pretinha teve um sonho. Há muito não queria ser uma negra gata, azarando o povo por aí. Queria azarar no bom sentido, sair por aí, abrir as janelas e portas, encontrar algum outro gato para compartir suas ansiedades felinas. Como na música dos Novos Baianos F.C. Implicava com seu nome. Ora veja, um nome com arremedo de reduplicação e diminutivo ainda por cima! Ela deveria se chamar Kitty, um nome real de gata e estrela de cinema socialite, a legendária Kitty Carslile. Preta Preta Pretinha já havia visto "Uma noite na ópera" um trocentão de vezes, onde a linda Kitty cantava. Quem iria ouvir cantar uma Preta Preta Pretinha? Já uma Kitty branquinha era caso diferente. Este é o sonho da Preta Preta Pretinha.
Esta foi mole. Um homem vinha passando por uma ponte, não aqui na Gringolândia, onde 50.000 estão a perigo relativo, que nem aquela ponte linda no Minnesotta. O homem chegou no vão central (pergunta Google: explica vaum centrau) e percebeu que havia uma placa com dizeres:
PERIGO! Só pode passar um de cada vez. O homem era bem magrinho, digo, enxuto. Coçou a calvície precoce, começou a andar e UUUUUUuuuuuuuu. Caiu.
Moral da história: Uma pessoa prevenida vale por duas. Reli a proposta do meme e mando.
•Viajei muito quando era estudante na FAU-UFRJ. Mais especificamente para São Paulo, SP. Os Mutantes e a Liberdade e Luta são parte do que sou. Logo, uma das minhas músicas seria político-inclusive: 2001 de Tom Zé e Rita Lee, em performance do grupo com Tom Zé sans Rita. Museu do Ipiranga, Sérgio Dias vestido de Dom Pedro, quando este bradou: -- Independência ou Morte!
Assim ficam homenageados os paulistas, a Tropicália e meu primo Hélio Oiticica via indumentária de TomZé, um parangolé chic. E a política no impromptu do Sérgio Dias.
• Também viajei muito nos idos dos anos 80. Detalhe: com crianças. Dou um golpe discreto e democrático. Deixo a vocês a escolha do vídeo de Google Video na montagem multi-estelar da Arca de Noé, pela Globo, em 1980. Arca de Noé
• Raça, de Milton Nascimento, relembra esses tempos de três empregos mais a FAU, viagens à Bahia e a Minas. Este video mais uma vez junta a fome com a vontade de comer; sim é clichê daqueles que o André “Marmota” não perdoa. Gil e Milton acústico, escolhidos aqui em minha homenagem não só aos dois, o Ministro da Cultura e o Grammy Latino como também aos afro-descedentes de todo Brasil. E uma palavrinha do Caetano Veloso
• Um funk que é pra não marcar touca na viagem, o blogueirinho aborrecente, meu filho, e Nic, meu marido amam. Descobri através do http://lombaxomba.blogspot.com do Xadai. Não deixem ninguém dormir aí não! É o Play That Funky Music, do Wild Cherry, 1976.
• Finalmente, música de freeway no domingo às cinco da matina los angelina, epítome da libertade do conversível, palmeiras e sonho californiano. Com os Beach Boys, pontinha no video de aniversário do Brian Wilson, Paul, Heather e Linda, Good Vibrations. A expressão vibrations é “vibes” hoje.
Good Vibrations é, segundo a wikipædia, produto principal do Brian Wilson. Acrescento que bebendo nas águas do wall of sound criado pelo Phil Spector. Moral da história: Lei de Lavoisier musical – Tudo se transforma.
http://en.wikipedia.org/wiki/Good_Vibrations.
Não faça isso, quero mais dez, tá, duas, uma, bye!
Por definição, eu passaria o meme para cinco blogueiros e retornaria este para o Alexandre Inagaki, depois de rodado aqui. O portal teve uns probleminhas e eu também.
Feist é massa. Canadá. Acabei de baixar duas músicas que ela gravou para seu segundo disco. 1234 e uma outra. Aí é tocar pra caramba até a minha radio "gostar" de tocá - la.
Em samba de enredo, o instrumento de percussão mais arrepiante é o tamborim. Ao pé de uma escola de samba, ouvir a paradinha que Padre Miguel levou fama de ter criado só é. Em parte, o tamborim na percussão de "Vai Passar", daquele carinha que escreve sobre mulheres chorosas, é o que me emociona. Já sei de cor o repique e um dia gravo no Garage Band.
Será que vai chover opinião du contraire sobre "As vinhas da ira" do John Steinbeck pra me dizer que é ótimo? Li aos 28 anos, com todo tempo do mundo. Chato. Maçante, pesado e árido como todo o pó do Dust Bowl. Quer sentir o drama do povo? Trem da Leopoldina às seis da tarde.
Next! Dizia minha amiga do Harlem em sua voz de Nina Simone do alto de quase um metro e oitenta mais o coque de tranças douradas. Prefessora. É que meu filho faz de tudo pra não ler o livro. Dá mais trabalho fingir que dizer a verdade, que tormento. Mark Twain dizia que há que ter excelente memória para mentir. Prefiro a sinceridade. Antes de vir pra cá preferia o queixume e o silêncio. Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
O disco do Paulinho da Viola, lindo, que tocava ainda agora, lembra-me demais as viradas de vestibular e faculdade por causa do Adelzon Alves. Continental, café com leite e rádio. Vou descolar dois vídeos a propos do jogo Botafogo x Flamengo. Um é sobre o grande camisa 8 daquela equipe fantástica do Flamengo de 1977-78. Geraldo. Fui ai Morro da Viúva, ao velório.
O outro é "Charles Anjo 45." Poderia acrescentar o Seja Marginal Seja Herói; o poster do H.O. que o pôs em um avião antes... vamos a outra página? (Continuem, por favor.)
Nós vimos o que nos permitiram ver do festival ontem. Quero tecer alguns comentários e chegar. Dia 9 de julho não vou trabalhar nem abrir mail nem com a foda tântrica de sete horas de duração de que Sting se gabava. Gosto de escrever, me amarro em vocês mas é meu aniversário.
Primeiro:
Esse formato de apresentações simultâneas é uma droga, não dessas boas de embalo. Nem sei quem eram todos ou se vi todos os artistas ontem. O Live Aid só teve um grande defeito: revelou ao mundo o fim da voz do Robert Plant. Fiquei tã desbundada.
Segundo:
VJ (Carson Daly) merece morrer com estrictinina mais uns cacetes do Jack Bauer. Que gente chata. Se sacassem de música mas não, sabem tanto quanto um recém-nascido; isso mesmo: fazer barulho.
Terceiro:
Gosto do Al Gore, votei nele mas ele é monótono e a mulher dele, a Tipper, nem devia dar as caras em um festival de rock. Ela fez campanha para censura do rock&roll, que vá cozinhar ( cozinha como eu cozinho?) para o Gore, que se não tomar cuidado vai ter uma imagem irreconhecível. Bom. Leo :wub: tudo bem. Ele é tr00 mesmo nesses lances ambientais. A Cameron Díaz, por Dios! Ela tinha um corpo espetacular. Alguns cm a mais nas coxas; aí faz dieta. Os braços são tão finos que tinha medo deles quebrarem. E francamente, aparecer ao mundo com shortinho entrando pelo rego e pela *** é mau gosto, de salto alto então! Saiu de lá direto pra casa com luz vermelha da Roxanne.
Quarto: Jovens que brilharam: o pessoal cientista que tocou rock indie na Antártica com os pingüins. E o meu :wub: bluesman que se veste em chique agorafóbico, John Mayer, tem um post sobre ele por aí. Vejam aqui.
Chato de galochas: Kayne West, isso já sabia; ele deu show grátis na SAMOHI, a escola secundária de Santa Monica. Pretensão, ou audácia do bofe: Ludacris, "estou cedendo minha fama ao evento." ( I'm lending my celebrity to the event.) Será que a gente tem que pagar juros, bicho?
A Alicia Keyes é arroz de festival. Ajeitadinha, canta e arranha um piano só que ela e o tal do Keith Jarret assassinaram "Ecology" ou "Mercy, Mercy Me" do assassinado Marvin Gaye, que não merece uma dessas. O "Gimme Shelter" desse cara deu pra levar mas não tem comparação com o esqueleto pai de todos + 1 Mick Jagger cantando.
Capítulo a parte:
Não entendi a do Lenny Kravitz. Tudo bem que a Nicole Kidman dançou mas e daí? Ele é um músico excelente que está indo do nada ao lugar nenhum. Pô, pra ver negro correndo e seguranças correndo atrás não é necessário importar um brother.
Linkin Park e os Beastie Boys: WTF ? Os Beastie Boys pareciam um pastiche dos Red Rot Chili Peppers, os quais também apareceram. O cantor perdeu muito da força vocal. Acontece. Não é por nada não mas os drogados celerados estão indo no caminho do Keith Richards, cara de ameixa amassada. Linkin Park, WTF, tem gosto pra tudo. Em video dá. Aye! Os Black Eyed Peas são uns copycats e não gosto de ver como estão sempre "sampling" ou "mashing" o tempo todo. Pra mim eles são B.S.
Prato Principal:
Foi uma grata surpresa a apresentação do Police. Sting está em plena forma, musical e fisicamente. Foi super-legal ver a geração mais velha e a mais nova cantando ao som do Police. Ainda bem que o Sting deve ter ido ao analista de Bagé e levado uns joelhaços pra sair daquela chatice do seu período <3 Raoni.
Curti muito o Metallica. Não via desde o início dos anos 90. E a galera curtiu também. O cantor parecia um patriarca Quaker, sei lá, feio pra dedéu com barba esquisita...
Jon Bon Jovi é purpurina; não conta. Tá precisando de uma visita ao médico para injeção de Restylane®
Madonna. Não suporto a garota materia(lística) por várias razões. Apostei com meu marido que ela se comportaria. A primeira música, bem dançável e curtível, não tinha um minuto e ela bota a mão em cima da xota. A Tipper deve ter um daqueles apitos pra cães, que só biatches ouvem. Madonna tirou a mão de lá. Segunda música, não suportei, ela num vestidinho negro de manguinhas bufantes, estilo boneca da Estrela, de novo a mão foi lá rapidamente e saiu. Essa é a "Hey You." Tô de saco cheio de lamentação, por favor, galera. O corinho infanto-juvenil estava gracinha. Só.
Pontíssimo alto? Sou professora, então é qual? Pink Floyd com "The Wall" mesmo que desafinado. A molecada com roupa escrita "United We're Strong"(Divided We Fall, da época pós 9/11) estava o máximo. Vai ver que era tudo TDAH. Quanta energia!
Há certas paradas obrigatórias nas minhas leituras de blogs. Uns chegam pelo correio eletrônico, outros adivinho se atualizaram. Tenho que ler o blog do meu padrinho em Chicago, B12 Partners, com o melhor artigo sobre a verdadeira estória da economia do Chile sob Pinochet. Tenho que ver o quê aprontou o Eudes na Rapadura. Tenho que ler as piadinhas de menos de cinco linhas de "Uma dama não comenta". Tenho que passar pela "Síndrome de Estocolmo" da Denise Arcoverde, sediada aqui em D.C. -- meu lado feminino, como o Amar-ela.com, da Daniela. Aí tem os paulistas, os gaúchos, especialmente o besteirol nos comentários do moskito, ver a quantas andam o Francisco e a Jô. Tem o Victor, o cara que mandou o link da notícia sobre Google para o Meio-Bit. A galera do Paraná, Tazo e Carlinhos Dudu. O Marcus Pessoa e o Alexandre Inagaki são sempre surpresa em alto nível estilístico. O Ian Black está in love então o Enloucrescendo está em segundo plano. E há dois blogs novos na lista, um de velho conhecido lá do ITA. o Cabaré Cubano. Se eu não tivesse tido acompanhamento psiquiátrico durante mais da metade da minha vida morreria de ciúmes da sua capacidade intelectual. O outro é o Edd, de BH, anda sumido e seu blog é o SemiOtica.
O blog que é minha segunda casa, e a galera lá sabe que é isso mesmo é a Lágrima Psicodélica. Da mesma forma como o Eudes curte HQ eu curto rock. Aliás um blog que me linkou, Demência 13, metal puro, mostrou um vídeo do Ramstein que curti demais. America. Está no outro UA.
A Lágrima disponibilizou hoje um presentaço de Natal, Kwaanza, Hanukkah, tudo junto: um trocentão de vídeos dos Beatles.
São vídeos de músicas dos filmes dos Beatles, o "Reis do Ié, Ié, Ié", o "Help", o "Magical Mystery Tour", fracasso na TV, o "Yellow Submarine", desenho sensacional, cujo estilo me lembra alguns dos desenhos do Arnaldo Baptista( clique em loja) e o filme do fim, "Let it Be". Há algumas coisas que vi no YouTube. A qualidade no link é melhor.
Os Beatles marcaram o despertar da minha consciência do "amor" púbere, no caso, o George Harrison, "there's no comparison to George Harrison". Chorei quando ele se casou com a mulher de pudenda de mel, a Patty Boyd, que mereceu não só "Something" como "Layla" do Clapton. Foi um auê ouvir na BBC em ondas curtas "A Hard Day's Night."
Sei hoje que George não foi o melhor guitarrista do mundo; provavelmente foi o Jimi Hendrix. Os Beatles tinham uma afinação de milhares de horas malhando no palco em Hamburg. Tinham uma história e sensibilidade de transformar a nossa história em canções. Hoje votei no Bob Dylan como melhor poeta; ando em uma fase Bob Dylan. Isso tudo é besteira. Quem é melhor? Melhor é o que te fala ao pau na hora.
Curtam os vídeos dos Beatles, agradeçam à Lágrima e se Beatles são demodés, leiam o post abaixo e outros que passaram em branco. Branco, o disco branco. Além da "Canção do Exílio" na pedra que conterá minhas cinzas, quero que meu amigo inglês toque "In My Life." À la Pink Floyd ou Jimi, tanto faz. E o Ian Gillian pode cantar se estiver de bobeira aqui em Santa Monica.
No domingo de tarde a gente tirou um tempinho pra ver o Saturday Night Live. A gente via de noite. Agora, com escola, é melhor gravar. Para quem não sabe o que é o programa, SNL, é ao vivo, em palco mínimo, com um convidado musical e um convidado celeb, geralmente ator, para contracenar nos quadros, geralmente cheios de comédia corporal e improvisação. A lei é -- Quem tem competência se estabelece.
Não há dubbing em música no SNL, é ao vivo mesmo, exceto uma guria que deu vexame e nem me lembro quem foi porque não vi. O ator convidado desta semana foi o excelente John C.Reilly, de "Chicago" e de "Magnolia" e uma carrada de outros filmes mais. O grupo musical, por falta de outro termo, foi o My Chemical Romance.
Rodando a blogosfera, já tinha visto o nome da banda. Deus, ó Deus, onde estás que não respondes?
O cantor eu pensei que era cantora, bonitinho, com uma carinha de Miss Piggy que só ele. Descolora o cabelo totalmente, usa-o curtinho, e o guri é bem balofinho. Imaginem aos quase 50 do Robert Smith do Cure? O Cure vai ser minha próxima resenha no UA . O Robert Smith foi esquelético.
Hoje veio no Los Angeles Times a explicação da roupa, que era botafoguense mas de listas horizontais. É que eram simbolismo de esqueleto, eles querem ser uma mistura de punk e metal e goth. A wiki diz que punk é metal. Creiam-me, li.
O pior era o som. É no SNL que uma banda se estabelece ou desaparece. O Nirvana escandalizou e arrasou. Esses caras eram ruins pra caramba. Som alto e ruim. Ruim e alto.
notas:
roupinhas: dez
rostinho do cantor: dez
voz: cinco
instrumentação: deu impressão no SNL de estar usando tracksound
conjunto: voltem às aulas, por favor, do básico: the Clash, Sex Pistols, sei lá, é tanto pra consertar pra vocês concertarem...
Imaginem vocês, há 25 anos o Morrisey se declarou celibatário, os Smiths e U2 estouraram nas pistas do Rio de Janeiro, a gente se vestia de negro pra entrar no Crepúsculo de Cubatão e éramos chamados de góticos ou de dark.
Hoje a diferença é que nos chamam de tiozão, tiazona, velha, velho, gordalhufa... Como diziam os rapazes do Led Zep, The Song Remains the Same.
Até+!
Nós os dark em 81 ou 82, sou igualzinha, só que gordalhufa, tiazona e velhusca.
Volto ainda hoje. Agora só queria mostrar mais um comercial bonitinho da Apple com a gostosona Gisele Bundchen, produto nacional, se os gaúchos ainda querem fazer parte da nação tupiniquim.
Lembrei-me de um videoclip muito badalado e super-criativo pra época. Diz o meu marido, que estudava em Paris na época, que foi deles um dos primeiros CDs. Justificavam o som do CD como mais puro e limpo. Já o chaveirinho enfezado, o grande poeta e compositor Bob Dylan, literalmente achincalhou a indústria de CDs, disse que era mais pras pessoas copiarem mesmo, viva a pirataria, som de CD é uma bosta, essas coisas. O show dele foi chocante, mais tarde, lá pras 4 ou 5 horas da tarde do Brasil resenha completa no UA.
Puta-caralho, o Mac novo é tão fodástico que nem sei se quero um mesmo. É mais que posso manejar. Sei que a memória do meu PowerBook G4 já era. Ela faz um barulhão que parece motor de carro velho. Nicolas me explicou que é porque ele está procurando espaço livre. Aqui tá mais apertado que o Barata Ribeiro 200, tudo JK, Janela-Kitchinete, Javi-Kaí. Então daqui a pouquinho a gente se vê.
O mês de outubro é o mês dedicado ao combate ativo contra o ciancer de mama. Lembrem-se de mandar um dinheirinho para uma organização de pesquisa de câncer de suas preferências. E sejam pro-ativos, não re-ativos. Quem quer parar de fumar, comece a pensar em um plano, uma estratégia. Não, mermão, bagulho também dá câncer. Chato, né?
Nesta cidade onde são faladas 163 línguas, onde a segregação étnica é histórica, ao mesmo tempo que vivemos com desconfianças geradas pelo desconhecido Outro aprendemos sobre culturas que nunca teríamos nem ouvido falar, muito menos apreciar.
São Paulo é um microscópico vislumbre do fenômeno multicultural losangelino. Aqui aprendi um pouco de farsi, de árabe, grego, russo, japonês e chinês mandarim. Com as pequenas frases, os costumes. Não há imigrante que não goste de um dedo de prosa, principalmente quando mostramos interesse na cultura deste. A comunidade persa é grande no comércio. Aprendi: rálê chatúra, rubei, tarfir pêidê, merci, getton ( como na música do Marvin Gaye) e hold office. Querem dizer, respectivamente: como vai, bem, desconto por favor, obrigado(a), caro e tchau.
As mais difíceis para mim são o armênio, que reconheço mas não gravo e o coreano, estes em geral são reservados pacas.
Ainda no assunto língua, é pena que o português esteja limitado ao Brasil e Portugal, mais algumas ex-colônias aqui e ali. Não é à toa que o poeta Paulo Henriques Britto deu o título de Macau ao seu livro de poesias premiado ano antepassado pelo Portugal Telecom. Torna-se o português uma língua isolada como a provínicia de Macau, na China continental, que ainda fala o português de Portugal.
Mudando para a língua da música, o assunto do dia são as diversas declarações do Bob Dylan sobre seu disco vindouro. Ele se declarou radicalmente contra a choradeira das gravadoras e suas perdas com piratarias, contra o CD e a favor do vinil, mais ou menos deu a entender que o disco está uma titica, agora é tarde, já comprei. Ele é muito figura.
É hora do jantar, obrigada aos que me visitam, até amanhã! Cliquem para melhor ver esse museu doido, espiralado, o Guggenheim de NYC. Quase um torre, quase.
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