O Soppa de Letras está repaginado. Há muito queria republicar este artigo. Pedro Paulo Marques Rangel me deu permissão para transcrição integral deste alerta. Muito obrigada. Está lindaço.
Aguardo sua estréia na nova novela. Me avisa o nome e hora? Soppa de letras. Obrigada Rômulo pelo toque do link. Vou lá conferir. PP é o favorito das Oiticica Harris e dos Rouquette. Problemas a caminho de resolvidos, férias boas. Passei a tarde noite cerzindo pijamas. O dia procurando fotos e chefiando a cozinha. Continuo de férias à la americana. Obs. Ninguém mais chata que botafoguense e ex-tabagista.
Obrigada, PP, por sua generosidade ímpar. --Tina Oiticica
Amigos, com vocês, Pedro Paulo Marques Rangel.
Sexta-feira, Junho 22, 2007
DP... O quê?
A partir do dia 3 de julho, no Conjunto Nacional da Av. Paulista em
São Paulo, estará sendo apresentada ao público a Exposição Fotográfica
"Haja Fôlego - O Mundo pela Ótica do Portador de DPOC"
Essa mostra apresenta a visão de aprisionamento aéreo e alívio respiratório contada por 10 portadores de DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (antigamente
denominada enfisema pulmonar ou bronquite crônica). Trata-se de um
problema ainda pouco conhecido pela sociedade, mas que mata pouco mais
de quatro brasileiros a cada hora e afeta cerca de 5,5 milhões de
pessoas no País.
Intitulada "Haja Fôlego - O Mundo pela Ótica do Portador de DPOC",
a exposição é uma iniciativa da Associação Brasileira de Portadores de
DPOC, uma entidade sem fins lucrativos dedicada à conscientização sobre
a doença e à prestação de serviços de orientação sobre a DPOC, tratamentos e recursos que possam contribuir com o resgate da qualidade de vida do paciente e sua família.
A DPOC é uma doença pulmonar progressiva e incapacitante,
que se manifesta normalmente a partir dos 40 anos de idade. Os
portadores geralmente apresentam sintomas como falta de ar e tosse
constante com secreção, características que dificultam o diagnóstico
preciso e podem levar a confundi-la com problemas respiratórios mais
simples. Mais de 90% dos casos estão diretamente relacionados ao
tabaco, com pacientes fumantes ou ex-fumantes.
Estima-se que haja em torno de 300 milhões de pessoas em todo o mundo com a doença. Em estágios avançados, a DPOC
impossibilita o paciente de caminhar, falar, alimentar-se sozinho e
realizar outras atividades rotineiras, devido ao aprisionamento aéreo
(acúmulo de ar nos pulmões que resulta na sensação de "falta de
fôlego").
O crescimento da DPOC é alarmante. A Organização Mundial de Saúde prevê que até 2020 a DPOC
seja a terceira causa de morte mais freqüente no mundo, atrás apenas da
doença cardíaca isquêmica e do acidente vascular cerebral (AVC ou
derrame cerebral). Por isso é muito importante que a população conheça
o problema, os sintomas e procure um pneumologista, ao primeiro sinal
da doença.
Embora não tenha cura, a DPOC pode ser controlada e, por
meio de avançados medicamentos, reabilitação pulmonar e outros cuidados
específicos, é possível reduzir o impacto da doença no dia-a-dia do
paciente e contribuir com a melhora da qualidade de vida.
Para saber se uma pessoa tem possibilidade de ter DPOC, basta fazer o teste abaixo:
O questionário abaixo foi desenvolvido para a pré-detecção da DPOC.
1. Tem mais de 40 anos?
2. É fumante ou ex-fumante?
Se você respondeu "sim" às duas questões acima e responder
afirmativamente a pelo menos uma das três perguntas abaixo, procure um
especialista.
1. Apresenta tosse diária e constante?
2. Apresenta catarro pulmonar ou muco na maioria dos dias?
3. Fica com mais falta de ar do que as pessoas da mesma idade?
(release Adriana Solinas - Ketchum Estratégia)
Como sofro de DPOC, durante a temporada da SOPPA, fui obrigado a, algumas vezes, colocar um aviso na bilheteria ou comunicar ao público através do sistema de som do teatro que "o ator Pedro Paulo Rangel fará o espetáculo de hoje, afônico".
Depois de algum tempo, substitui este aviso formal por uma conversa
com o público, numa espécie de intervalo que criei com este propósito.
Nele eu abordava, de forma bem humorada, esta doença praticamente
desconhecida -por mim, inclusive- causada em mais de 90% dos casos,
pelo vício do cigarro. Após o espetáculo, os portadores de DPOC
presentes, vinha trocar idéias comigo. E o que me chamou mais atenção
nesses contatos foi a alta incidência de fumantes passivos alcançados
pela DPOC. Desta maneira, por exemplo:
Entre as numerosíssimas substâncias nocivas existentes num cigarro,
encontra-se também o amoníaco. O fumante não consome esta amônia,
porque ela é detida pelo filtro do cigarro. Já sua mulher, seu marido,
seu filho, ou o vizinho de mesa no restaurante, ou a velhinha na fila
do banco ou o bebê tão lindo que você acaricia na rua enquanto dá suas
tragadas, aspiram todo esse veneno, indefesos.
Para refletir.
(Foto )
postado por:
PEDRO PAULO MARQUES RANGEL
-
12:44 PM
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