Film

06-04-2008

Querido Diarinho - Cinema em casa, por Nicolas Rouquette

Este fim de semana, mais uma vez ficamos em casa. Sábado é dia de jardinagem. Domingo é dia de ir dormir cedo.

Vimos dois filmes que exigem a crença no inacreditável.  Ontem foi a vez do "The River's Edge", um film noir passado no sudoeste dos EUA com o Anthony Quinn, Ray Milland e Debra Paget, que usou uma peruca ruiva para seu papel de femme fatale.

O filme de hoje foi o "Stargate", com Kurt Russel e o James Spader. O Kurt Russel é a razão óbvia da eterna alegria bobinha da sua esposa, a Goldie Hawn. Prefiro o James Spader, cuja carreira meio que sumiu.

A cópia de "The River's Edge" vem plena de comentários de cada cena do filme, coisa para estudantes de cinema ou cinéfilos inveterados. O "Stargate" vem com os dois gatos supracitados, uma alegria para as mulheres.

Se blogueiros mal ajambrados podem falar de mulé, por quê não posso falar de "beefcakes"?

04-03-2008

E o buraco do metrô de São Paulo? Veja um em Chicago, por Nicolas Rouquette

Olá, gente fina, tudo indo? Um buracão em Chicago neste vídeo, nada comparado ao paulistano ano passado. Aproveitem ao clicar no link para ver os outros videos de noticiários da CNN. Se vocês se ligarem na CNN on-line, podem ver a avalanche em Marte. É proíbida a reprodução bla-bla.  Vejam aqui, cortesia National Geographic.  AInda bem que só tenho que lidar com terremotos.

Até mais! A luta pela nomeação democrática vai ser de harpias. Que vença A melhor. Abaixo, uma "ave do paraíso", que custa até 3 dólares cada uma. As folhas se danificaram quando tivemos uma geadinha. Agora é verão. Quer dizer, primavera.

Birds of paradise, passion fruit vine in back

03-03-2008

Um encontro com as duas atrizes mais gostosas de Hollywood, por Nicolas Rouquette

Esse encontro é facinho. Simplesmente vá ao YouTube e tecle Natalie Portman ou Scarlett Johansson  click(ort.?) Natalie, que vi no Dave Letterman, além de muito inteligente, tem uma carnadura daquelas. A Scarlett parece feita de marshmallow.

Vocês vão ao YouTube e depois de escolher uma ou outra ou as duas, aparecerá um aviso: "você afirma ter mais que ... anos de idade."  Aí dá para ver de tudo que há no YouTube. Cada coisa...

Finalmente um ponto gramatical referente ao filme que muitos detestam segundo o Blue Bus. No final do filme "There Will Be Blood" do PT Anderson, o personagem do Daniel Day-Lewis diz: -- "I'm finished."
Perguntei a vários gringos e todos concordaram com o uso coloquial de
I'm finished, "acabei com meu trabalho, meu jantar, e assim por diante." Aliás o filme detestado é o outro, "No Country for Old Men," banho de Oscars©
A tradução sem nada a ver do título é de quem não manjou chongas do filme. Fiquei muito tempo sem sacar até ler os Irmãos Coen dizerem que a chave está no final do filme. A violência e drogas vieram para ficar; estão acima do que pode imaginar um delegado do Texas que envelhece.  Depois de um tempo passei a gostar do filme e o veria de novo.

 

24-02-2008

Já começou a contra-dança -- Oscars© e acabou, por Nicolas Rouquette

Para quem é antenado com TV que pega a ABC, a rede Disney, já estão mostrando as estrelas que chegam no tapete vermelho. São perguntas as mais  idiotas possíveis, George Clooney acabou de passar, daqui a uma hora começa.

São entrevistas no tapete e trailers/teasers dos filmes que concorrem.  Aproveitem. E mais tarde aproveitem o post sobre cinema e links de hoje sobre quase tudo.

Boa tarde-noite, dia, mundo lusófono. Mommy and me, 1953. From Flickr.  Post sobre Hollywood logo abaixo dos links del.icio.us anarchic_universe. Cheiinho de links.

Ufa! Acabou!  Tenho alguns links da imprensa tradicional daqui. Clique aqui e aqui. Não sabia que o Javier Barden era espanhol nem que era gay. Mas enfim, quem não é?

Mommy with me

23-02-2008

...And the Oscar goes to..., por Nicolas Rouquette

Daddymetal85algonquinDomingo pede cachimbo e não domingo "pé de cachimbo" como pensei durante muitos anos.  Explicação? O cachimbo era um símbolo de paz e calma para o domingo em uma época em que ninguém trabalhava aos domingos.  Havia tempo para preparar o cachimbo, limpá-lo cuidadosamente e nele pôr um fumo especial para inebriar os netinhos. E naquele tempo, assim era a noite do Oscar.

Na minha família assistir ao show do Oscar era um ritual de todos nós. A gente tirava o som da TV e ouvia o show no rádio. Daddy não suportava o  Johnny Carson e compreendo. As piadas do Johnny Carson eram da Hollywood de um tempo em que já vivíamos no Brasil. Meus pais gostavam de "I Love Lucy" e "The Honeymooners" e do Bob Hope. Noite de Oscar era hora de reconhecer os  grandes astros de então e compará-los.  Daddy via um, tipo, o Robert Mitchum, com seus olhos baixos de maconheiro de carteirinha e papadas  de bebida, virava-se para a gente e dizia:

-- Phew! Is he old! He looks like he's my grandfather. Huh, Zefa?

-- Cala a boca, Har', quero ouvir o Fulano.

Liz Taylor e suas fases sanfona, gorda/magra/gorda/magra e trocentão de maridos era prato para Mommy, leitora assídua de Screenplay e outras revistas pré-People. Mommy sabia de cór a lista dos maridos, dos filmes e tudo mais sobre a Liz. Salientava que ela era inglesa, suas enfermidades, e suas estórias com o "beberrão" Richard Burton. Mommy gostava da Debby Reynolds, do "SIngin' in the Rain", injustiçada pelo marido, que a largou e tal. Uma pixie (bonitinha) e mãe da futura Princess Leia do "Guerra nas Estrelas". Aí era vez de Daddy mandar Mommy calar a boca:

-- Zefa! For crying out loud!

Som do  radinho a transmitir lá de Los Angeles a cerimônia. Mommy me levava aos filmes que achava que faziam parte da cultura cinematográfica. Foi assim que vi e chorei durante sua exibição o "West Side Story". Desculpem mas não sei o nome dos filmes em português. Estou esquecida. O filme foi em parte a razão pela qual Mommy decidiu empacotar e voltar pro Brasil. Eu era morena e parecia nos olhos dela uma porto-riquenha. Nosso bairro inteiro foi para New Jersey, no fenômeno urbano chamado de "white flight."

O cinema era paixão de Mommy e é minha também. Vi desde os filmes super-"cafonas" aos da Geração Paissandu  aos pós-modernos. Se tenho dicas para amanhã? Tenho sim. O filme dos irmãos Cohen. "No Country for Old Men". E técnicos para "There Will Be Blood." Atriz tem que ser a menina de "Juno."

Preparem suas festinhas de Oscar© com salgadinhos de baixo teor de sal. O guacamole de uns posts atrás é excelente para limpar seus sistemas. A gordura do abacate é do tipo colesterol bom pra saúde. O sal faz as pessoas incharem. O álcool só vai dar bandeira para os que têm que bater ponto na segunda-feira. No Brasil há tantos frutos que sucos e vitaminas são uma possibilidade. E água Lindóia.

Pequenos aperitivos, sem frituras, pouco sal, sucos aguados, pequenas porções  em boas quantidades porque avareza e festinha não combinam serão parte do sucesso do evento de vocês.

Se não gostaram das sugestões, emborrachem-se e inchem bastante. Aí quero ver qual ninfeta ou efebo vai dar bola para um de vocês ou se vocês poderão se comparar favoravelmente com os bofes e estrelas na TV amanhã.

Os links de amanhã es†ão cada vez mais ricos porque amanhã  tenho que dormir para  agüentar a maratona do Oscar. Aqui vai ser o dia inteiro, com interrupção para noticiar sobre os gêmeos da Jay-Lo, menino e menina, três quilos cada, ai! E outras coisas menos importantes como a falta de touché dos xiitas obamistas e o próprio.

Segunda estamos de volta, com o chapéu estendido ao Brasil, que passou de devedor a credor. Ah! Tine Araújo está em uma blogagem coletiva contra o plágio. O link está aqui. Clique. Dou força. É tão simples citar a fonte.

21-10-2007

Preta Preta Pretinha - Fábula musical, por Nicolas Rouquette

Havia uma vez

um gato pedrez

que soltou um pow

para nós três


Um dia de sua vida solitária, trancafiada em sua mansão totalmente capitalizada pelo banco, Preta Preta Pretinha teve um sonho.  Há muito não queria ser uma negra gata, azarando o povo por aí. Queria azarar no bom sentido, sair por aí, abrir as janelas e portas, encontrar algum outro gato para compartir suas ansiedades felinas. Como na música dos Novos Baianos F.C. Implicava com seu nome. Ora veja, um nome com arremedo de  reduplicação e diminutivo ainda por cima! Ela deveria se chamar Kitty, um nome real de gata e estrela de cinema socialite, a legendária Kitty Carslile. Preta Preta Pretinha já havia visto "Uma noite na ópera" um trocentão de vezes, onde a linda Kitty cantava. Quem iria ouvir cantar uma Preta Preta Pretinha? Já uma Kitty branquinha era caso diferente.  Este é o sonho da Preta Preta Pretinha.

Kitty_sonhando

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08-09-2007

Vamos tomar um cafezinho comigo?, por Nicolas Rouquette

Enquanto a galera a fim de fotuchas treina seus dotes blogueiros, recuso-me a crer que não haja gente na faixa etária dos 30 que não curta isso aqui:

É a série completa no Google Video da Arca de Noé do Vinicius de Moraes, em segmentos completíssimos do especial da Bobo em 1980. Sou manteiga derretida. Chorei pacas ao lembrar-me dos meus sobrinhos órfãos, que gracinha eram então. Pena que torcem para o Flamengo, embora o mais novo tenha tido seus momentos de gosto mais apurado: vejam seus olhos sonhando a infância vestida com a camisa do Glorioso.

Vou lá buscar os videos e vocês podem preparar seus cafés. Quando estiver tudo pronto, cliquem aqui;

Arca de Noé. Para ir ao segmento seguinte, olhem no alto e cliquem neste.

Achei o máximo. Minha mãe também gostou, nesta sua lenta fase regressiva ao pó.

Vou puxar o carro, descansar e volto logo mais, em perfeitas CNTP, pd cre amizadji.

Cilinho_3

16-07-2007

Masculin, Féminin e Loulou; paralelos e contrastes , por Nicolas Rouquette

Enquanto via "Loulou" ontem à noite, lembrei-me de "Masculin, Féminin", que vi no cinema duas vezes recentemente.  Enquanto "Loulou", dirigido por Maurice Pialat, ganhou a Palm D'Or, "Masculin,Féminin", dirigido por Jean-Lu Godard imortalizou a expressão "geração Coca-Cola" embora no filme seja "Pepsi" por veto da Coca-Cola.

Em "Loulou", um filme de 1980, uma pequeno-burguesa entediada se enche do marido e patrão. Vai pra cama com o corpulento e viril Gerard Depardieu, um voyou(desocupado, vive de pequenos furtos, um dos termos que Sarko-Fasho usou em relação aos oriundos do norte da África.)  De uma noite de sexo deicide-se. Vai viver com ele.

Em "Masculin, Feminin" de 1966, Jean-Pierre Léaud é um poser marxista-maoísta que se apaixona por uma cantora, melhor dizendo, aspirante a cantora.  Ele tem aspirações a ser o Jean-Paul Belmondo de "O Acossado" (A Bout de Souffle), filme policial do Godard, film noir, de 1959.
O triângulo amoroso é de duas mulheres e ele, deslocado por estar o tempo todo racionalizando e interpretando tudo.  Ele é como um amante que descreve o ato sexual durante o ato, "Ah, estou penetrando bem profundo, acho que é o G-spot".  Ou seja, é mala. Quer trepar? Enterra e cala.

Em Loulou todo mundo menos o corno vive do nada. Bebem, fumam Galois, comem e furtam. Briga em bares, mais trepadas da burguesinha com o touro Depardieu. Ele é realmente grande.  Ela está a fim dessa vida, mais emocionante que a de preencher formulários para um marido babaqüera, até a hora em que se vê grávida.  Loulou promete arrumar um emprego quando o bebê nascer.

Enquanto isso, no "Masculin,Féminin" as duas mocinhas vão de papinho e Jean-Pierre Léaud descola um apê bem legal; mudam-se os três.  É evidente que ele é quem é o noves-fora-zero.

Em "Loulou" a burguesa opta pelo aborto pois não poderia sustentar três pessoas.  Ele fica meio putinho mas "a vida é assim" dizia o Nélson Rodrigues.

Em "Masculin, Féminin"  Jean-Pierre Léaud cai da janela.  Suicídio? Complô das duas amigas?  É uma questão em aberto deste filme em quinze atos a dois anos de 1968, uma revolta mundial, expressada no "É proibido proibir" de Caetano.

Em ambos os filmes ninguém faz nada, trepam, bebem e fumam.  "Loulou" deve ter sido considerado avant-guard por retratar o lúmpen-proletariat, que às vezes fascina as burguesas; vide "Belle de Jour" onde Catherine Deneuve se apaixona, mesmo sendo prostituta de tempo parcial, pelo Pierre Clementi, um pervertido de sorriso blindado.

"Masculin, Féminin" usa a língua e a música da "geração coca-cola."  Em "Loulou" a expressão é o baixo calão contínuo ou atos físicos, de violência ou sexo.

Ambos mostram os subúrbios de Paris, ou quartiers completamente desprovidos de charme.  Encontrei alguns clipes de "Masculin,Féminin". "Loulou" nada.  Acho que têm medo de um monte de mulher sair correndo atrás do jovem Depardieu, cuja vida real foi parecida com a do Loulou.

Masculin, Féminin 1

Masculin, Féminin 2

Masculin,Féminin 3

Masculin, Féminin 4

Masculin, Féminin 5

14-05-2007

Have a Nice Day, A-Rod!, por Nicolas Rouquette

Percebi que meu humor é hermético; ninguém saca de baseball.  O título do post é um jogo de palavras.  Have a nice day é uma frase tão gasta que começaram  a vender adesivos para carros "Have a Nice Day, As_h_le."

A. Rod é um jogador excelente de baseball. Jogou pelos Yankees.  Só que sua arrogância custou o título de World Series  aos Yankees.( nenhum time fora dos EUA joga.) Não é para ninguém em particular.  Estou cansada, admito, com as pessoas "sensíveis."  Minha mãe está cada vez mais casca de si mesma; meu lindo filho aborrecente está vivendo seu esplendor de quase "Sweet Sixteen". Meu marido é completamente apaixonado pelo seu trabalho. Sou apaixonada pelo meu. Blogar. Nem vou falar das doenças que baixaram  em mim. De casas de repouso a centros espíritas, acho que não falta nada.  Ah! L' Imbecile e seu Petit Moi, Sarkozy. Recebi um mail do professor de linguística da PUC-RS cujo link postei.  Este link só duas pessoas guardaram.  Vou dar repeteco. Tirando menstruação e menopausa acho que tenho de tudo um pouco. Gabizago tem um post sobre falácias.

Sou chata, espiralada, despirocada; não sou cruel.  Mail cruel é muito chato.  Por favor, pessoa(s) sensível(is). Embora tenha sobrevivido 35 dias de assédio pré-Nova Internet©, não quero nada disso. Começo a compreender as conseqüências do fiapo de jaca-mole, micro reconhecimento.

E agora chega deste assuntochato. Mundoidão. Aplausos e desço do meu caixote no Hyde Park.

O Fiapo de Jaca é um dos cinco nomeados pelo Pensar EnlouqueceAward, cujo post-link mais popular do Universo Anárquico, ensina sobre comentários. O link está aqui.

Aprendi um pouco sobre baseball quando os Red Sox, de Boston, Massachusetts, ganharam dos Yankees, do Bronx, NYC, cujo estádio dava pra ver do parque onde brincávamos. A rivalidade é de longa data. Leiam aqui, quando quiserem ver a mentalidade da Gringolândia. Perdedores contra Vencedores. A praga do"bambino". Tem fotos, tem vídeos.

Uma amiga, chamá-la-ei de a Republicana, acampou aqui com seu filho único, Joe em 2004. Vimos juntas dois ou três jogos do play off; são sete jogos. Comecei a entender o jogo.  Torci para os Red Sox. Os Yankees tinham um jogador chamado Alejandre Rodriguez, um idiota pretencioso, bonitão e daí,  chegado a truques maradônicos.  Este truque maradônico custou o World Series dos Yankees.O nick dele é A-Rod. Ou Alex Rodriguez.
A vitória dos Red Sox foi doce, como uma vitória do meu Botafogo de hoje seria. Red Sox há muitas décadas sem conseguir o tal campeonato. Agora falta os White Sox, cujo estádio é lindo; antiqüiqüíssimo.

A-Rod marcou o jogo tanto quanto o melhor jogador do Red Sox, Curt Schilling, que jogou com o calcanhar gotejando sangue. É conservador, politicamente, e daí.  Quando li o artigo, no link da Wiki, lembrei-me das fisionomias dos jogadores, um gostava de achar que parecia com o Jesus; lembrem-se do papel da Santa Madre Igreja em Boston. 

Lembram do filme do Martin Scorsese?  Boston é repleta de irlandeses pobres, que procriam e enchem a cara.  Reagan referiu-se a esta característica, o alcoolismo, ao falar de seu pai  que tinha "The Irish Disease".  Escrevi sobre o filme porque achei que muitas pessoas não sacaram a parte da Igreja Católica no filme.  Todos são traidores, informantes, não são o que parecem ser.  O título é usado no ritual de enterro. Os que partiram. O link está aqui, podem clicar, se quiserem e ler aos poucos. The Departed do Martin Scorcese. Católico aqui é bem fiel, careta.  Li e tenho que conferir que o Papa aprovou ... Esqueci.  No meu tempo de catecismo só valia sexo para a procriação.  Tabelinha.  Monty Pyton fez uma cena sobre os irlandeses. YouTubem.  Seek and thou shall find, disse o Google.

E  Dra.Daniela Mann, de Portugal, dona do Amar-ela.com, leva o brinde do comentário  # 1001.  Meus parabéns.  Daniela é espertinha, não marca touca. Não sei se leu o Fiapo de Jaca nos  meus links diários -- um post sobre comentários, divertido.  Descobri-o no...
Pensar Enlouquece, Pense Nisso.


Alexandre Inagaki, torcedor do Guarani, cujo link interno do meu  post sobre "Thinking Bloggers Award", está trazendo um monte de gente pra cá, é muito generoso. É Inagaki Alexandre Sansei.
Tive um professor Ph.D.via MIT, na USC em 1985. Era japonês,de Tóquio.  Uma sumidade. Saito Mamoru Sansei. A ordem é sobrenome, que é sagrado, nome, Sansei é "mestre", "respeito" . O "mestre" Saito, que ensinava sintaxe transformacional, era generoso, detalhista e exigente. 

Inagaki Alexandre Sansei é muito semelhante. Exige. Grande mestre. É generoso com seus links internos.  Nem sei quantos blogs li através dos links dentro do texto. Acho que  ele vai ganhar um montão de selinhos. Vai dar pra fazer wallpaper.  Ele merece.  Li hoje o seu post, guardei vários links para mais tarde, entendi perfeitamente a diferença entre "meme" e corrente. É o toque detalhista.

( Parênteses--digressão.)
E por favor, não sou asiática, só que...  Não suporto ler japa, japinha. Isto vem do Yankee "jap" durante a Segunda Guerra Mundial. Acho vulgar e pejorativo.  Há coreanos, vietnamitas, japoneses, chineses, nem venham com papo que dá pra dizer a diferença.  Perdão, a resposta é: no c*, jacu.
Usem asiático/asiática.  É mais elegante.

( Fim da digressão.)

Quem não entendeu a diferença  entre meme e corrente   não leu o post do Pensar Enlouquece como deveria. Quem não viu "White Men Can't Jump"/Homem branco não sabe enterrar" ? Ler o "Pensar enlouquece, pense nisso" é semelhante à  ênfase que o Wesley Snipes dá ao "escutar e ouvir" Jimi no carro do Woody Harrelson.  É muito interessante. Está na parte em que os dois estão no carro, em Venice Beach. O filme é
Homem branco não sabe enterrar/ White Men Can't Jump.
Assim de memória vai assim:

--You may listen to Jimi, but you can't hear Jimi.

Ele acha que o Woody é branco, o Jimi negro, corolário, só negros podem ouvir o Jimi, que tinha uma banda branca e era queridíssimo pelos brancos.

Woody põe uma canção do Ray Charles em seu disco country, "Modern Sounds..." e a música, não está na trilha sonora à venda do meu filme super-favorito, Homem branco não sabe enterrar/ White Men Can't Jump.
Country é música de branco jeca. Esta música chama-se "Careless Love".O Woody não perde a ocasião:

--Diga-me como pode um negro compor country tão bem?

É pena que o dever me chame.  Estou querendo saber quem sabe jogar "pera,uva, maçã." tirei fotos para postar no Flickr.

Blogar bem dá muito trabalho. O pessoal Old Skool que não se atualiza fica pra trás. Faço o que posso. Aprendizado em curva pertinho do eixo y, subindo, primeiro quadrante. Tina, uma rápida Macunaíma:

--Ai, que preguiça...  Até+!  Pensar enlouquece, pense nisso...

Qual o ponto?  Todos amam um vencedor e um perdedor. Alexandre Inagaki tem que ganhar o tal prêmio de blog este ano. Red Sox, Scorsese, Universo AnárquicoLps, o Botafogo, somos os usual supects, os losers. Underdogs.
As mesinhas são da Rua do Catete, Made in Brazil
. Zé Rodrix escreveu no "felicidade de óculos" para sua primeira esposa, "meus discos, meus livros e nada mais." Acrescento meus bibelôs, minha escrivaninha e meu MacBookPro.  E nada mais.

Pausa NY TIMES Alert: O Iran parece estar enriquecendo mais urânio.  Putz.  Não leio mais notícia da guerra.  Tá na cara que não vai parar no Iraque.  Vai pular para o Afeganistão, para o Iran, PÁRA!!!

29-03-2007

The Departed, por Nicolas Rouquette

Vocês me hão de desculpar.  O título dado ao filme do Scorsese em português, "Os Informantes"  só fica a dever a "O filho que era a mãe" do Hitchcock ou o "Quatro Cavaleiros do Apocalipse" sobre os Beatles, o primeiro.  Sim, é verdade que "The Departed" é um tema central do filme, mas é necessário vê-lo para sabê-lo.
Havia em Boston um cara malvado assim que nem o personagem do Jack Nicholson.  Seu irmão era presidente de uma universidade.  O cara sumió, como dizem os porteños.  E por isso corre a boca pequena que o cara, este cara, era informante.

Dos três diretores mais famosos desta geração pré- e baby-boomer, confesso que o Coppola é meu favorito, uma das razões para dar o nome de Francis ao meu filho.  Mais uma vez, perigando levar o troféu "Mala Perpétua do Movimento Blogueiro", gostaria de enfatizar como a religião é importante aqui nos EUA.  Coppola fez um filme que podem chamar de menor, para mim é sensacional, "The Conversation".  Neste, Gene Hackman é um desses contratados para espiar um casal, descobre um complô, mais tarde descobre que foi descoberto, vive uma parana total tenta descobrir o "bug" que observa seus passos e conversas. SPOILER Destrói o apê inteiro até a cena final, onde o "bug" estava dentro da imagem da Nossa Senhora.  Todas as partes do "Poderoso Chefão" estão plenas com a temática da culpa, perdão, Deus-Pai.

Quanto ao George Lucas, ele transferiu suas crenças religiosas para um mundo fantástico.  A força, os Jedi, sacerdotes da força, Darth Vader, o Jedi caído, ih, que isso dá panos pra mangas e muita tese de doutorado se religião fosse modinha.

Pode ser que religião não seja modinha; que é cultura geral essencial, ah é sim, principalmente nos produtos USA.

Scorsese, agora.  Gosto de alguns de seus filmes.  Outros são chocantes demais para o meu gosto.  Não questiono a veracidade do comportamentos dos "Goodfellas" mas dispenso.  Gosto de "Taxi Driver" mas não o veria novamente.  Gosto do "King of Comedy" por mostrar o verdadeiro Jerry Lewis, gosto do tom acridoce de NY NY.  Discordo dos que afirmam que "The Departed" é um filme menor.  Gostei muito do filme, achei que houve muita coesão no tema -- a traição, desde a amante à Igreja, gostei da montagem, não sei que houve diferente, a editora é a mesma de sempre, mas senti um ar moderno nesta.
No final das contas, a redenção dos informantes está na morte, na união com seus mortos, the departed.

Gostaria de me alongar mas o avião me espera.  Mamãe aqui vai chegar e o Gabriel Francis Bulb_3807 também.  Assuntos de família e prazer, como aquela trepada obrigatória com a esposa na sexta.  Pois é.  Beijos e volto breve.

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