Universo Anárquico®

Meio-ambiente é luta para todos - Al Gore, por Nicolas Rouquette

Ouvi uma piadinha muito infame. Não resisto. Aí vai. deveriam ter escolhido o verdadeiro muçulmano democrático: El-Gore. Recebi há poucos minutos seu pedido de apoio ao Barack Obama. Sei que minha candidata nas primárias democráticas não se deu bem. Apoio total ao  Barack Obama.
Cliquem para ler o site do Prêmio Nobel daqui.
http://www.algore.com/

No mais, lendo blogs, comemorando o dia dos comentáristas de blogs e mais importante, o dia de Bloom, vale a pena ler o Ao Mirante para entender melhor essa estória. Até mais, camaradinhas.

Ameixeira, por Nicolas Rouquette

Inda ontem era verão. Maneira de dizer. Um mês faz que já preparava frutos. Ameixas de pele negra, polpa clara, carnuda e dura. O calor assim lhe ditava: não é outono, te enganastes.  É verão, prepara-te para fruir novamente.
Vieram os fogos, os incêndios, as chuvas de cinzas. Depois das tempestades, o frio. Súbito. Halloween. Umidade que entra pelo subsolo da casa. Sinusites para todos, outono, finalmente, para nossa ameixeira.
Suas folhas verdes mudam para alaranjado. Caem. Estará nua em um mês. Alguns tomatinhos lhe fazem companhia, tarde e fora de hora. Desnorteados, não sabem que o outono chegou.
Outono, sinônimo de mudança de fuso horário, seis horas a menos do Brasil. Mal desperto neste feriado hoje, é hora de almoço no Brasil.
Vamos tomar um café natureba? É pela preservação da espécie, face a todos produtos transgênicos, malhados quimicamente, por você, vós e por nós.
Ameixeira de tronco retorcido pelo tempo, deixa cair mais umas folhas. Lembremo-nos dela no verão, bela verdejante. Existe beleza no envelhecer sasonal. Esta é para olhos expertos. Será para vocês e vós também?

Saíram para tosquiar, saíram tosquiados, por Nicolas Rouquette

Hoje amanheci feliz. Ontem foi um dia complicadíssimo, com vários assuntos para resolver. Reunião sobre os cuidados da minha mãe. Depois, a reunião na escola pela qual esperei quase três anos. Aconteceu que minha intoxicação medicamentosa parece ter cedido. Exceto a teclagem, que não tem jeito, senti-me forte para  andar quase sozinha.
O ar nos deixou com uma tossezinha, leve asma. Finalmente fiquei com pena do povo migrante daqui, só espero que não construam suas habitações em linhas de fogo florestal. De certa forma é um alívio saber que nosso barraco é longe o suficiente do mar em caso de tsunami. A manchete ecônomica é a recessão no mercado da casa própria. El presidente veio e foi e ninguém viu.
Há um ditado americano que diz que não há sentimento melhor que NÃO ser pego com as calças arreadas.  Estávamos preparadíssimos. Que acham que aconteceu?

Poupar recursos naturais é preciso, por Nicolas Rouquette

Uma senhora mal-baisée em um site de fotografia quis tretar comigo.  E daí que eu tinha todas essas plantas, bla-bla.  Que eu saísse de casa, bla-bla.  Reclamei usando os TOS e TOU do serviço.  Nunca tenham medo de reclamar do que não é do agrado de vocês.  Isto me irrita muito quando vejo um imobilismo reinante esperando pelo super-Lula.  Podem esperar pelo God-ot.

Quando compramos nossa casa ela estava quase em ruínas.  Para quem acredita em Karma e quejandos, a casa tava com "bad vibrations" pra dizer o mínimo. Das frestas do chão da cozinha saíam baratas de todos os naipes.  Até barata loura eu vi.  No que acendia a luz, elas se dispersavam mais rápidas que estudantado em reunião clandestina no tempo da Redentora.  Fato Rádio Relógio: para cada uma barata vista, há pelo menos seis.  Usamos um produto natureba porque para mim barata é mau agouro.

Refizemos um banheiro. O piso. Fomos reformando a casa, não segundo o que dizem os "entendidos" mas de acordo com nosso gosto.  Havia umas poucas árvores.  Bolei o paisagismo.  Queria ter árvores de frutas do Brasil.  Um limoeiro de limão verde. Abacateiro. Figueira. Trepadeira de maracujás.Laranjeira. Cerca viva de camélias em vez de muro. Um jardim de suculentas e cactus; um jardim "romântico."  O jardim em torno da palmeira. Este é especial. "Canção do Exílio".  Conhecem?



A horta natureba. A água controlada. Tudo isso é lindo para nós e para os que passam.  Uns pedem para comprar abacates, aguacates. Outros descobriram para quê servem os maracujás.



Também plantamos na autopista.  Ela já está quase coberta de flores e suculentas.  Tudo tem que ser nos conformes da CALTRANS.  Fim de semana, lá vai o Dr. Pile-it Higher and Deeper trabalhar na autopista.

Nosso investimento mais ousado fora paisagismo, foram o telhado, clarabóias e painéis solares.  Imaginem que o estado da California só agora está pensando nos painéis solares. 



Por quê?  Painéis solares vão cortar os lucros de outras fontes de energia.  Caramba, aqui no sul do estado não chove nunca.  Hoje li que insetos e ratos e possums querem água, estão entrando nas casas.



Nossa conta de luz caiu para uns 40 dólares.  Nossa conta pra ver a Rede Bobo é maior que isso. Falam muito dos gringos aqui e do Protocolo de Kyoto, que somos perdulários.  Aê, respeitem Januarius.  Tenho orgulho do fato de haver gente que transforma o país.  Achei um link no Google.com em português: Meio Ambiente no Brasil.  O primeiro passo é conhecer as leis, como na Internet conhecer os TOS e TOU dos sites.  Daí talvez alguém queira participar em alguma ONG para melhorar o meio ambiente no Brasil.

E combate ao crime organizado? Vai alguém aê?  No meu Google personalizado achei:  Anistia Internacional  (Green Day e outros, 12 de junho; iTunes leva dez faixas extras. Que presentaço de Dia dos Namorados, hein?) É bem legal.  Mas o link sobre quem te linka tá com nada.  Experimentei ontem e não tá com nada na cueca. Ooops.  Meu medidor de tudo doravante é Google.


Vi o "Peaches in Regalia," vale a pena ver o Frank Zappa com músicos.  Muito legal.  Deixo pra vocês umas imagens Google, brincadeira, são feitas aqui mesmo.  Os jardins são como a vagina: unem o útero ao agradável.  Meu favorito é o "Mexican Garden" feito com suculentas e cacti.

Vocês já ouviram cantar uma sabiá? Eu não, só a tremenda vaia no festival. Papo sério, Chico Buarque e Tom Jobim, "Sabiá"