Um universo ordenado sem razão. USA e Brasil. Samba e rock; futebol e política; saudade; novela; filmes e fotos. Opinião forte; humor; besteirol. Hillary '08.
Vamos dar uma sacada bem simples nas preposições in, at, on.
A preposição in é para uso de in(side) ou seja, período : in five hours, in a week, humor in your face ( na tua cara, tipo atirada na tua cara)
A preposição at é de uso para pontos no tempo e espaço. Pontos, mesmo. At five, at the corner, at Xmas, são todas expressões de tempo e espaço de um ponto determinado.
Ou seja, on é uma preposição de uso para superfície. On the table (oh, noes!) on the waterfront, mas life IN the fast lane, a pista mais rápida da autopista. Esta perguntei logo que cheguei aqui e o disco dos Eagles não parava de rodar nas rádios de rock da Grande Los Angeles. Minha coordenadora no American Language Institute me explicou que era in the fast lane no sentido de alguém estar "dentro" da corrida da pista rápida. A letra dá pra sacar isso.
Finalmente, conscientes do uso das preposições, vocês podem usar corretamente o verbo com have e particípio passado. O have+particípio passado é o present perfect e indica principalmente período de tempo sem ponto final. I have been an idiot. (I still am an idiot) v. I was an idiot.(Finally I saw the light.)
Estava ontem mesmo nos malvados do Dahmer explicando o uso de what the fuck e o que seria possível argumentar de what a fuck. What the fuck is going on? ou seja, the fuck é uma maneira de dar ênfase à pergunta. No passado dizíamos "what the heck is going on?" pois "hell" é ofensivo a várias pessoas. A expressão "what a a fuck", bem, pensei no W.J. Clinton, pensei no derivado, "What a fuck-up" que é que desastre, que confusão, que abilolado. Mas fuck é usado como verbo+preposição de tantas maneiras que fica pra próxima. Este link acima é um dos mais famosos usos de fuck somebody up.
E me lembrei da minha amiga do Morro do Açúcar que sempre disse que estrangeiros que praguejam em inglês dão má impressão.
Até a próxima com recomendações de blogs celebrando a vitória da Jules Rimet de 1958, Hedonismos e Marmota.
Sem dúvida, o inglês USA é o inglês prevalente mesmo que as melhores gramáticas sejam da Oxford Press. Há uma muito boa do Michael Swan, Practical English Usage, que ensina detalhes da língua através de pontos. Existe até uma listinha das palavras ofensivas, com categoria de uma estrela a cinco, uso UK e USA.
Hoje vamos falar de pontos simples para melhorar seu inglês escrito. Muito se fala no Brasil sobre "gerundismo". Aqui temos a forma -ing que faz parte do aspecto progressivo de um verbo, ou seja, a ação está em progresso, como "I was watching her doing it." A tradução para o português vai abandonar o aspecto progressivo e dizer simplesmente: "Estava de olho nela (enquanto) o fazia."
Gerúndio, que eu saiba é uma forma elegante de usar o verbo, com cuidado para não deturpar o sentido. A forma -ing precede uma oração e se refere ao sujeito (aquele que faz alguma coisa) na oração seguinte. Exemplo:
Standing there, she was the image of an improved Scarlett.
A pessoa a quem o standing there se refere é a mocinha mais gata que a Scarlett, e é o sujeito da oração "she was the image".
Esta construção, simples e refinada, substitui o tosco "She was standing there and she was the image of an improved Scarlett." Qual é o problema?
O problema é de tomar cuidado para que o sujeito realmente seja a referência do gerúndio. Quando não, a frase termina sendo hilária, com sentidos absurdos.
A isto nos referimos em inglês como "dangling constructions." E se é verdade que tudo depende do angle of the dangle, como disse o W.J. Clinton, uma construção pendente é vacilona. Exemplo:
Standing there, the velvet couch offered her a great alternative for having sex.
O sujeito de "standing there" é o objeto do "velvet couch." Logo, nesta frase quem está de pé é o sofá de veludo. A tradução da frase com o pendente seria:
De pé (lá), o sofá de veludo lhe oferecia uma alternativa legal para transar.
Só que sofá de pé, a noventa graus, é ridículo, não acham? O Bill só faz é rir. Tá certão, meu. Fuckin' A right, ou super certo.
Sei que tenho fama de ser treteira. Somente luto por meus ideais e não fujo da raia. Ainda sou ingênua por ter muito pouco tempo de ser blogueira. Comecei meu blog no final de 2005, no mundo do blog juvenil.
Este é um www.youtubi. com.br (sic) dos Violent Femmes, dos anos 80. Gosto muito deles. A superintendente, que vai embora me mandou um mailer sobre o distrito escolar de excelência, o Santa Monica-Maibu U.S.D. A respostinha já foi pra lá. Vou escolher outro sucesso deles. são os Violent Femmes, em homenagem também à regularização do casamento dos gays e lésbicas, eles estão no Anarchic_Universe®.
O principinho dorme. Estamos "vendo" a Julia Roberts no Dave enquanto meu marido trabalha e eu "trabalho" neste blog. O que sei é que havia filmes com Samuel L. Jackson de montes -- será coincidência? Um deles foi o "Negotiator" filmado em ... Chicago. O outro foi "Snakes" mas aí o filme era tão ruim que voltamos para a copa-cozinha para ver o Dave. Julia Roberts continua linda. E o Dave (Letterman) bobão. Mas ele pertence ao clube do "What Me Worry?" do Alfred E. Newman da MAD magazine e eu também. Dentes separados.
Vamos ao que interessa. Fomos ao neurocirurgião para correção da cirurgia da hidrocefalia de pressão normal, ou NPH, como me refiro a ela. Ficamos no consultório da UCLA de 10 até as 3 da tarde. Meu nível de pressão do líquido estava alto. Vejam como é avançada a tecnologia. Tenho um ímã na válvula em uma parte do tubo que drena o líquido e é este ímã responde ao controle que o cirurgião manipula e assim é que ele corrige o nível do líquido dentro do meu cérebro.
O problema é que a maquininha que o cirurgião usa é dos anos oitenta com uma engenharia que poderia ter sido melhor. Ela deveria ter uma maneira de ouvir o ímã dentro do meu cérebro e medir corrretamente o nível do líquido dentro do meu cérebro. O ajuste da válvula é feito abrindo-a totalmente e depois fechando-a. É mais difícil conter líquidos ao fechar que abrindo uma torneira, por exemplo. Passei o dia inteiro lá e fiquei com um ajuste final e irreversível de 130 em vez de 170. O perigo é de ter um aneurisma (boa música do Nirvana) pela redução brusca e demasiada do líquido. Preferi tomar o risco que ter que voltar para ajustar o nível com sei-lá-o-quê. Já me sinto melhor. Incrível. Hoje vi tantos pacientes do Big Kahuna, o Dr. Bergsneider, da hidrocefalia, todo mundo ferrado, a maioria homens velhos. O Craig já começou e me desculpem mas quero ver TV. Como vicia esta droga de TV. Se não é TV é YouTube, se não é alguma outra coisa. E tem mais projeto de escola, agora um PowerPoint e um modelo de tecnologia dos anos 60 em 3-D. Ao menos a gente está mais informado pois a guerra para entrada na facul começou. Craig fala sobre os anos 70 e não posso perder essa. Perdoem-me a auto-indulgência. Amanhã, hoje, logo mais. Abaixo uma foto do projeto, espero que não decepcione. Todas as imagens cortesia de Image Google e ampliações de fotocópias. Uma do Slim Pickens montado na bomba, do filme Dr. Strangelove, outra de Hiroshima pós-bomba, duas de marchas contra a prolifereção nuclear, duas do Martin Luther King, Jr.
Uma do Einstein, ampliada de um ímã de geladeira. Muitos sinais da paz pra preencher os brancos. Dentro do foguete, o esquema de funcionamento da bomba. O fundo é a explosão em Nagasaki. E aqui está.
A estrutura de uma tag question é aparentemente simples.
É uma frase afirmativa, seguida de tag negativo. Ou uma frase negativa, seguida de tag afirmativo. O tag leva o sinal de pergunta.
Então a estrutura é "You didn't go to the movies last night, did you?" A entonação sobe no final da frase. O problema surge na frase, "Do you know X, right? Esta frase leva um * , que quer dizer - gramaticalmene inaceitável por um falante de inglês.
A frase correta seria,
You know I'm moving to Ohio, don't you?
ou
You know ......, right? ( subentenda-se "isn't that right?")
A Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel quando não houve mais jeito. Esclarecendo, o "Bill Aberdeen" não era uma pessoa mas sim um golpe a mais na aristocracia brasileira para que liberasse os escravos. Cliquem no link para ler a "distensão gradual, porém segura" no processo de abolição da escravatura no Brasil. Os ingleses, amigos mais antigos de Portugal, queriam negros para seu próprio uso. Proibiram o tráfego de negros ao Brasil em meados do século XIX. A Princesa Isabel encostou, assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1988. Em 15 de novembro de 1889, o General Deodoro da Fonseca proclamou a república. Acho covardia ter mandado o Imperador Pedro II, gente fina, nascido no Brasil, para o exílio.
Seguindo o Deodoro veio o Floriano Peixoto. Mais a frisar sobre os marechais alagoanos que abriram a Primeira República? Os negros ficaram literalmente a ver navios. Sem meios de vida, muitos viveram agregados. Os marechais governaram com pulso forte. Há só mais um lance que gostaria de frisar, que também veio de Alagoas, este estadinho tipo O som e a fúria, do William Faulkner. É o Quilombo de Palmares, uma revolta de escravos comandada por Zumbi, cuja organização de cem anos foi destruída através da força.
Na Bahia houve uma revolta de escravos muçulmanos, malês. Dra. Vera Malaguti Batista escreveu um livro traçando o paralelo entre a revolta dos malês e o medo urbano da sociedade em relação aos negros desprovidos de recursos.
Vamos pensar onde estamos no Brasil face à Lei Áurea. Aqui nos EUA, 80% dos brasileiros são negros. É a lei de "uma gota" descrita no conto do Bebê de Desirée. Confiram no meu paizinho Google, novembro de 2006, Universo Anárquico®. Nessas horas gostaria de encontrar o samba enredo que Sérgio Porto escreveu. Vamos lá: o samba de Stanislaw Ponte Preta.
•Para quem anda buscando o que o Javier Bardem falou em espanhol para a mamacita, vá ao U.A. Tina Oiticica Harris.
• Há um aviso em página do Google de buscas Universo Anárquico®. Não abra nenhuma página que não tenha o sinal de marca registrada que prova que o link vem do seu único Universo Anárquico®.
• Nunca se abaixe para pegar sabão do chão. Essa é velha mas não custa previnir.
• Mulheres, vocês não precisam de sexo anal. Isso é coisa para cachorros, não para nós bitches. Como evitar? Simples. Ponha pimenta no seu rabo. Ele nunca mais vai tentar. Funciona que é uma beleza.
• Sexo oral com suquinho da vida. Yikes! Isso é tão brega, simples de evitar. Agarre seu delineador e faça umas marquinhas na boca. "É herpes tríplice, bem. Se você quiser, eu faço."
• Aquela sujeirinha que fica entre o prepúcio e a glande em si, porque estes suínos não puxam a pele para lavar a flegma-shmegma, é causadora de câncer de colo. Já fiocu pra lá de provado pelas cientistas suecas. Cada lourão...
Não se esqueçam dos nossos links del.icio.us, cada vez mais deliciosos, e da primeira parate deste post com a estudante da FAU-UFRJ mais gostosa sem dietas, bulimia ou anorexia. 1977, e daí? Passar bem e até amanhã. Se Deus quiser.
Quando ensinava no IBEU, há muitas décadas atrás, recebi uma recomendação em avaliação de aula muito especial. Foi quando o IBEU resolveu ser mais sério e colocar um diretor de educação Ph.D. direto daqui, Dr. Bob Maple, odiado por muitos amado por poucos, temido por quase todos. Naquela época eu fumava em sala de aula, usava mochila e o aparelho da Sony pre-iPod, o Walkman® mais meus Adidas azul-real com listas abóbora-emergência. Era uma figuraça. Um dia o Dr. Maple foi me visitar. Eu dava aula do que me desse na veneta naqueles tempos. Resolvi ensinar compreensão de inglês oral(audição).
Esta é uma área de difícil ensino pois muitos alunos têm resistência ao fato de não entenderem inglês falado. Alguns dizem que não entendem americanos porque juntam tudo. Outros dizem que o inglês do Reino Unido, que varia a cada quarteirão, quase, é de fácil compreensão. O fato é que inglês é uma língua que aglutina as palavras e encontrei um guia excelente, free share, graças ao meu ex-professor e caro amigo Dr.Stephen Krashen.
Este é o link. Cliquem, experimentem e digam-me se os programas lhes foram úteis. Sem pressa. Nas minhas aulas usava gravador portátil, aquele do tamanho de um caderno, e mantinha paciência de voltar a fita do cassete. Ensinava as junções das palavras até o "Ahhh!" dos alunos.
De quebra confiram o que Tina Fey teve a dizer neste sábado passsado sobre a campanha do partido democrata. Foi um barato. YouTube já tirou do ar mas encontrei um vídeo em um blog. Passarei a transcrição para vocês depois, de tarde, espero. Cliquem no link abaixo. Está na hora de aprender a fazer tiny url. Pois é.
Há certas pessoas incultas que dizem não compreender meu português. Então, vou ver se acesso o nível de português delas. É claro que o intuito deste vídeo é chamar a atenção para os preconceitos linguísticos existentes no Brasil. Não conhecia este video, mas minha irmã mandou-me o link de debaixo das cobertas do outro quarto.
Fui ao Rio resolver assuntos de família. Era dia de São Jorge, 2003. Revi uma pessoa da FAU-UFRJ, que me deu a notícia da morte recente do Anísio Medeiros. Ele era mais que figura; era figuraça. Fui sua aluna em 1973, Desenho Artístico I (lápis, geometria) e Desenho Artístico II (cor: aquarela, pastel, cera pastel.) Anísio era amado ou odiado; nunca ouvi meio-termo. Sarcástico, ferino, sovina nos sorvidos elogios infrequentes aos nossos trabalhos, mordaz na crítica ao movimento estudantil, também foi o primeiro que não quis me chamar de Oiticica, sina dos que têm o sobrenome ilustre das Alagoas :P)). Chamava-me de Tina Harris e mais: converteu-me em uma espécie de musa do desenho artístico a lápis. (Já que era fraquinha no preto e branco.) Virei modelo.
--Não podemos começar a aula sem Tina Harris. -- Batia o pé e pronto.
Nos meus dias pré-professora USA, sempre atrasada então, com roupas escalafobéticas, tipo filmes de Tim Burton, posava e batíamos papo. Lembrei-me disso hoje, ainda agora, quando tomava meu café da manhã/almoço/natureba. (Desculpem o atraso do blog. Estamos a menos seis horas do horário de Brasília.) Tentei alugar o filme Macunaíma, baseado no livro Macunaíma; não havia. Consegui o Bye Bye Brazil. (que pobreza as referências à arte brasileira na Net.) Anísio Medeiros, mãe, mesmo que malvada, de seus queridinhos, do Piauí, talvez com certo carinho pelos alagoanos e desprezo por essas baboseiras de sobrenome famoso. Daí, Tina Harris. A cor, em cera pastel, pastel ou aquarela, foi meu triunfo perdido nos arquivos da FAU-UFRJ, porém bem aprendida. Passei com dez, sem nenhuma das minhas provas comigo. Vocês acreditam?
Anísio zoava a política em sua seriedade ortodoxa. Não sabia até uma lida rápida na wikipedia que ele também foi da política. Zoava os puxa-sacos, os hispanos, ricos e pobres, não deixou pedra sobre pedra. Porém, enquanto a FAU-USP pode ter tido seus dignatários, modernos e estilosos, nesta era 73-78, a FAU-UFRJ teve grandes nomes, medalhões da arquitetura ou da arte brasileira. L.P.Conde, meu professor de planejamento urbano, enfrentou um arquiteto de renome por princípios de liberdade criativa. Conde tinha idéias de planejamento inovadoras; mandou seu recado bem. Joca Serran, morto em acidente trágico aos 36 anos, sonhava com planejamentos paisagísticos e urbanos abertos à imaginação do estudantado. Alfredo Britto, de história da arquitetura, meu "muso caboclo," com olhos amarelos, meio temperamental, de tudo sabia. Nora Rónai, não dava sopa, era professora medalhão de geometria descritiva, meu amor masóqui pois me reprovou. Maurício Houaiss, era o professor de cálculo I e II. Não sei o que defendiam politicamente e não importa. A FAU-UFRJ de 1973-78 foi o máximo dos máximos e Anísio Medeiros a estrela-mór desta constelação. Anísio gostava de contar dos truques usados para fazer a feijoada de Macunaíma, por exemplo: pedaços de esponja imitavam carne, anilina negra era feijoada na piscina do Parque Lage; dos detalhes da cabeleira maravilhosa da Betty Faria, feita de luzes de árvores natalinas, no Bye Bye Brasil. Cada detalhe cênico ou artístico vinha acompanhado de comentários pessoais dispensáveis ao meu relato aqui.
Cada filme em que Anisio Medeiros, casado e pai de filho, era ou cenógrafo ou diretor artístico, ou figurinista, a gente via rapidinho pelos detalhes importantes para nossas carreiras depois de formados ou para nosso acervo de buxixos (fofoquinhas.)
Hoje conversei até cair a linha com esta pessoa que me contou um pouco, no dia de São Jorge, em 2003, da morte do Anísio. Estava eu no Rio a assuntos de família, para variar, pois há viagens e viagens, nem sei onde li isso. O que sei é que Anisio enriqueceu o folklore da FAU-UFRJ sem ser fofo Caetano. Víbora, cascavel, mito dos que o conheceram, sua memória perde-se no pó das gerações que confundem a Tropicália de 1968 com a Semana de 22. Faço a digestão de um almoço/café natureba/vegetariano, pasmen, comedido: bacon, linguiça, ovos, panqueca, café, morangos e grapefruit, tudo natureba sem carne. Tinha lido sobre o tal do Capitão Nascimento no Orkut e não resisti para comentar sobre aquele que não é fofo como o Caetano e que teria a idade da minha mãe, o grande artista, cenógrafo, arquiteto, figurinista, genial, meu grande professor sobre cores ( o rosa colonial é terracota mais branco) Anisio Medeiros. Que estenda suas asas de carcará sobre nós.
Recent Comments