Dia de muito, véspera de pouco, por Nicolas Rouquette
Tanta alegria; de repente um telefonema:
-- Nicolas Rouquette está?
-- Ele está no trabalho.
-- É sobre Josephina Harris. Ela não estava respirando bem. Mandamos Josephina para a emergência do hospital da UCLA aqui em Santa Monica.
Leva aí "Meu mundo caiu".
A gente sabe que eles estão indo ladeira abaixo, que não falam, às vezes reconhecem "Lábios que beijei" ou outras músicas de suas juventudes mesmo que fossem do tipo de levar chá de cadeira por puritanismo contra a dança coladinha recém-vinda dos EUA nos anos 40.
Então é isso. Eram duas horas da tarde, não sei de mais nada exceto que ela está curiosa como sempre foi, são 19:15, meu filho faz o dever com seu amiguinho e Nicolas já foi pro hospital. O médico da minha mãe, que foi meu até minha saúde deteriorar, é muito grosso; já vaticinou a morte da minha mãe quando ela teve câncer de mama em 2003. Era um desses invisíveis, como o que tive na mama direita. Meus peitos novos são muito mais bonitos que os antigos. Foram escolhidos a dedo pelo meu marido. Não chorem por mim.
O post foi interrompido por telefonemas vários. Agora o médico determinou que ela volta para a casa de convalescência. São quase nove horas da noite.
Uma pessoa de má índole disse que meu blog só tinha desgraça e Mutantes. Fui ver meus posts e não achei más notícias. Os Mutantes, sim. A gente deve dar uma cuspida de gato nessas pessoas. De leve.
A boa novidade é que uma prensa de leve, a ameaça de levar meus arquivos de neurologia embora da UCLA fez com que eles ligassem pra cá. Finalmente, desde 14 de fevereiro! Eles já aprontaram um esquema. Espero que tudo a meu respeito seja resolvido antes do meu aniversário. É o dia da revolução de São Paulo e da independência da Argentina.
E o futuro a Deus pertence.
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