Abaixo o Hillary, viva o novo Mac!, por Nicolas Rouquette

Descobri que ganhei este Macintosh direto da fábrica por este ser o procedimento rotineiro da Apple. Não é porque escrevi projetos escolares que usavam Macs. Não é porque tenha blog e more aqui nos EUA, embora escreva em português, também. Espero que a fabriqueta do melhor computador do mundo consiga penetração no mercado brasileiro, tão injustamente tomado pelo sistema  MS.
Enquanto a lojinha  da Apple tenha funcionários tacanhos que desejam simplesmente vender computadores e dar uma banana maltraçada aos usuários, a fábrica prefere dar um novo de uma vez pelo preço de um conserto impossível. Não há mais peças para um Mac de cinco anos de idade.

Faz sentido? Naturalmente que sim. Um computador de cinco anos de idade é velho. Este aqui é um avião Concord sem gasto de combustível. Os programas foram instalados ontem à noite pela equipe daqui de casa e hoje faço a estréia do meu novo Mac. Show de bola.

Aquela pergunta que recusa morrer, minha saúde. Estou a caminho de uma cirurgia para tratamento de hidrocefalia. O cardiologista mandou os resultados dos exames ontem. Meu coração é de pedra; portanto quem acha que ele é empedernido tem toda razão. Seu assistente acha que meu coração é de ouro. Se acham que sou fria como a Hillary, seus parabéns. O ouro é frio mesmo. O músculo cardíaco é normal. Ufa! Passei no teste.

São as seis da manhã. Faz um friozinho que entra por debaixo das pernas, primo do Cobrálio. Aquele mesmo. Tomei café e li o jornal. Para os desinformadinhos, a situação tá difícil aqui na California. O preço da gasolina e derivados do petróleo aliado ao uso de fontes vegetais para energia tornam a economia absurda não só aqui mas até na África.(Fonte matinal é o jornal Los Angeles Times.) Daqui a algumas horas o tempo estará mais quentinho, com mais um dia de sol, pois assim é o sul da California. Sempre ensolarado.

Estou de volta com meu Corcorde, pronto, batizado, à minha escrivaninha, de onde vejo a ameixeira em flor, a arte nas paredes, a "money tree" -- o único lugar em que há dinheiro nesta casa, uma planta chinesa. Fechando, estou mais feliz que pinto no lixo.

Nada como ter seu próprio computador. Agradeço a visita da Pril, cujo blog me fascina. É o único que li durante minha ausência. Primeiro de abril! Podem deixar que quando morrer e/ou abandonar de vez meus blogs eu aviso.O link da Pril está aqui.

O resto são coisas, notadamente os objetos, diz o Poeta.

Bye-bye! Uma canja do YouTube, "It's Alright Ma, I'm Only Bleeding" do Grande Poeta de todos os tempos , letra inclusa.

O computador ex-mais potente da casa. O cientista de besteirol cibernético mais gatchinho da SAMOHI. Ah! E mais uma dica aqui da California para as pessoas que amam falar de nerds and geeks, etc. e tal. Há na Internet a primeira parte de um programa da CBS que é muito divertido despeito o uso das risadas. 
Chama-se "The Big Bang Theory."  A nota triste de ontem foi a morte de Jules Dassin, cineasta noir americano que teve que ir para a França por causa do Macartismo. Ele é mais conhecido pelo "Nunca aos domingos" que dirigiu e contracenou com Melina Mercouri.

Comments

[Luciana]

E agora qual vai ser o nome do seu novo computador?

Mudando totalmente de assunto: que achou do podcast?

[tina oiticica harris]

Luciana, Que honra! O podcast é fantástico. Amei a iniciativa de vocês dois. E ter o podcast dedicado a mim! Só não gostei da ocmparação com a Rô-Rô que era muito barraqueira e aprontava muito nos bares e restaurantes que todos nós frequentávamos na épcoa. Mas tenho que admitir que a) apronto umas encrencas e b) tanto a voz da Rô-Rô quanto a minha são bem mais grosas que a de muitos homens por aí.

[prill]

e eu mereço isso? mereço?

comecei pelo "homem compõe, deus dispõe". já a apple, repõe. são coisas novas da vida e eu venho aqui e penso: preciso tomar um chá urgentemente com essa mulher. a visita aqui é um prazer louco até com certo medo de, sei lá, mexer em algo, sujar, inda bem que entro descalça. tina... tina... me chama prum chá que vou.

obrigada pelo link
sou católica, e católicos nunca merecem