A geração sanduíche Parte 2, por Nicolas Rouquette
Somos a geração sanduíche, portanto, de ex-magras,
implacavelmente zoadas, de homens distintos mas carecas, somos cheios
de mazelas que não merecem nada mais que um revirar de olhos (de novo? Lá
vem.) Somos os velhos, não os velhinhos.
O esquema funciona assim: nossos pais na casa dos oitenta, nós na casa
dos cinqüenta e tal e os filhos com quase trinta alguns, outros ainda
adolescentes. O conflito, que não é o do Fagner, Petrúcio Maia e
Climério de 1976, grande sucesso do cearense acompanhado do
pernambucano Robertinho de Recife pré-água oxigenada, este conflito vai
assim, o nosso e o do Fagner, com 55 anos, nas minhas contas. Uma revelação.
Nós ainda damos para quebrar uns galhos. Logo, que se danem nossos ais. Nós ainda temos
mesmo que ilusória, a paixão pela vida que nos resta. Queríamos talvez aquele
corpinho de ninfeta anos 60, Lolitas que muitas fomos. Diz o sábio
Dr. NFR que o maior e melhor órgão sexual do corpo humano é o cérebro.
Não é formado em biologia mas francês por natureza entende de filosofia.
Meus amigos da jornada deste bloguinho que só ontem descobriu a reforma
Google - a barra Google - duh! - que melhorou consideravelmente a
visibilidade do Universo Anárquico, meus amigos invisíveis, usuários
ambi-sinistros(ou ambi-canhotos) da velhinha www 2.0, não temam.
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