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28-01-2007

Que tristeza a raça humana, por Nicolas Rouquette


Tem vezes que não durmo bem. Esta noite me grilei muito com a história da MEG. Para quem não conhece a história, aviso que é triste. No começo das bloguices esta mulher, consideravelmente mais velha que os outros blogueiros, era muito envolvida nos blogs, dava conselhos, animava as pessoas, esses babados. Parece que era muito doentinha. Ninguém a conheceu ao vivo, exceto o Marcus Pessoa, que é da região norte.

Aí, de repente vem a notícia que ela tá num hospital USA. E daí que ela morreu. Houve choro e ranger de dentes. Até que descobriram que ela não morreu coisa nenhuma, que o mail dela vinha do Norte mesmo, não dos EUA. Parece que além do câncer ela tinha desordem bipolar.

E então me sinto revoltada com o comentário das pessoas sentidas pelo logro. É o contrário do filho pródigo. A pessoa que era exemplar virou uma velha sem ter o que fazer e daí morro a baixo.

Quando digo que a raça humana não tem jeito... Menção honrosa para o Alexandre Inagaki, cujo blog fui buscar meio que no desespero para ouvir uma voz racional e Cora Rónai. Ambos estão no blogroll, vale a pena ler os dois e ganhar uma visão digna e equilibrada.

Prometi a resposta para a charada da TYBA das fotos do Bruno Veiga.R_janeiro1



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Comments

Marcus

Bem, eu a conheci há muitos anos atrás, e desde essa época não tive mais contato com ela.

Os blogueiros do Rio de Janeiro a conheceram pessoalmente. Além da Cora, o Gravatá, a Marina W e mais alguns. Mas depois que ela voltou para Belém, perdeu contato com todo mundo.

O que eu notei é que quem mais criticou foi quem não a conhecia direito -- inclusive eu, que fiz um comment irritado no Síndrome de Estocolmo, depois me arrependi e pedi para apagar.

Gabriela

Poxa, a história é triste mesmo. Andei dando uma olhada na repercussão que o caso teve na blogosfera. É possível encontrar desde pessoas muito contentes com o fato de que ela esteja viva, até pessoas indignadas com a falsa morte - como se ela não tivesse mais direito a continuar viva após terem anunciado sua morte. Já deve ser complicada a vida de quem tem transtorno bipolar. Imagine então ter que administrar a falsa notícia da própria morte numa situação dessas.

marcus

Eu fiquei sabendo da história pelo último post do Inagaki. Achei algo genial: alguém que finge a própria morte para sair da blogsfera em grande estilo.

Não fiquei nem triste com sua morte e nem feliz com sua ressurreição: só achei que foi um episódio insólito e divertido.

Cláudio Vianna

Fui lá no Inagaki ler o caso. Que história triste.

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