A prisão perpétua no Brasil: o manicômio, por Nicolas Rouquette
Não resisti, talvez por causa da estória da MEG, talvez pelo meu interesse pessoal pelo assunto "doença mental." Aqui está um artigo do "Última Instância" que mostra um longo caminho a se caminhar para que haja justiça para os que têm problemas de saúde mental e não têm dinheiro para tratamento. A descrição do problema é apavorante, chocante no mau sentido.
E aqui um Quicktime bonitinho que achei do festival de Pitchfork em Chicago, Os Mutantes cantando "Balada do louco." A Zélia Duncan é muito, hein?
Divirtam-se, sem loucuras, que não têm proteção digna, ao que parece.
Uma instalacão, "Casamento em francês é marriage, marido e filho é bagage"
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Olá, Tina! Que bom que gostou dos textos que eu linkei ontem. São de blogs muito bons que, aliás, recomendo. Sim, yeah, adorei Swann's Way. E agora me falta ler os outros..oh! Já eu adorei isso aqui: "Casamento em francês é marriage, marido e filho é bagage". Hhaha. Só você!
Como vai a saúde? O filhão? A política?
Abraço!
Acho você uma graça;)
Posted by: Ed | 01-02-2007 at 01:39
Não consigo abrir QuickTime aqui no trabalho, mas vou ver em casa. Essa música é muito legal.
Posted by: Cláudio | 01-02-2007 at 10:52
O link é de um blog que promove um documentário sobre os Mutantes; há várias músicas em Quicktime, algumas abriram em formato grande.
Vai tudo indo, Ed; resfriadíssima. Filho malandríssimo. Marido, ah, aquilo é uma jóia que encontrei, mandada por Deus.
Posted by: tina oiticica harris | 01-02-2007 at 11:17
As medidas de segurança deviam durar o mesmo tempo (ou até menos tempo) que a pena que a pessoa receberia caso estivesse "mentalmente sã". Não faz sentido poder ficar num manicômio para sempre, se a pessoa ia atingir a liberdade em menos tempo. O condenado não deveria sofrer além do necessário por conta da inércia do Estado.
Posted by: Gabriela | 01-02-2007 at 15:22
Quem quiser saber como é a idéia de um manicômio, é só assistir ao fime "Bicho de Sete Cabeças" (Brainstorm, no lançamento internacional).
Hazzamanazz já esteve internado, não em um manicômio, mas nas tais "casas de repouso", e por experiência própria, só existem duas maneiras de você sair de lá.
Como o lugar é pago, a maioria mesmo saí, ou porque a família não aguenta mais pagar, ou porque a crise que a pessoa sofreu é controlada. Outro ponto é que a única coisa que se faz é drogar a pessoa com N "remédios", geralmente a base de Seratonina (antidepressívos) ou Clozapina/Olanzapina (antipsicóticos), que servem para controlar críses. Ao melhorar dessa críse, a pessoa sai, porém - acho que muitos já imaginam -, o problema que a levou até lá não é resolvido (eu via trocentos casos de pessoas que já estavam lá pela 4ª ou 5ª vez), levando a pergunta: as pessoas são loucas mesmo ou não há interesse em curá-las, já que o tratamento rende uma bela grana?
Hazza já assumiu sua loucura, então - na verdade por esta razão - conseguiu seguir em frente, mas que a situação de quem se encontra lá é muito triste, com pessoas totalmente abandonadas e desamparadas, nada mais é do que a verdade.
[ ]'s
Posted by: hazzamanazz | 02-02-2007 at 10:44
Hazza, quero abordar esta questão do hospício em mais detalhes, já que vocie tomou a iniciativa de fazê-lo. Só quem esteve dentro ou conhece alguém que passou por isso é que sabe como é. Aprecio sua franqueza; acho muito corajosa, principalmente como o mundo de blogs é, fofoqueiro e pequeno em várias instâncias. Viva a Demência 13!
Posted by: tina oiticica harris | 02-02-2007 at 19:24